
Ora ou outra, ela se pegava em meio a lembranças. Sabe aquelas típicas lembranças de momentos passageiros, mas que insistem em pesar mais do que deveriam? Pois bem. Qualquer um poderia adivinhar que quando ela estava ali, sentada em qualquer canto, com o olhar fixo no horizonte e a mente muito além dele, certamente estaria a pensar, lembrar e relembrar, sem se cansar, de tudo vivido naquela semana. Uma semana que ela não sabe se tem orgulho ou não de ter deixado que acontecesse.
E também não era muito dificil saber como eram aquelas lembranças. Era como se estivesse escrito em seu olhar tudo o que ela insistia em não apagar da memória e do coração. Ela se lembrava desde todas as vezes que em que ele puxava com o dedo indicador suas mechas louras que insistiam em bagunçar seu rosto, até todas as flores feitas com canudinhos de refrigerante que ele fizera para ela naquela tarde de sábado; haviam delas de todas as cores espalhadas pela mesa da lanchonete. Ela lembrava também da vez em que ele ficou brincando com sua pulseira, enquanto ela falava alguma coisa aparentemente banal. Lembrou-se também da última vez que em que mediram suas mãos, debaixo daquele céu escuro e estrelado, naquela última sexta-feira que passaram juntos. Mas por fim, a lembrança mais cruel que ela tinha era a daquele fim de tarde de domingo, em que ela o viu ir embora. Viu ele entrar naquele carro, colocar o cinto de segurança, dar um último sorriso e ir embora. Naquele momento, foi como se ele estivesse levando consigo uma parte do coração dela.
E hoje, depois de lembrar e relembrar infinitas vezes de cada lembrança, ela não sabe se ri ou se chora por ter vivido um amor de verão como aquele.
*texto fictício*
Beijos e me liga pra contar do seu amor de verão :*
PS: Tenho certeza absoluta que Laís Anjos e Leticia Anjos vão entender perfeitamente a essência desse texto.
PS2: Meninas, estou indo pra praia agora na sexta-feira, e vou ficar um tempinho sem postar..... portanto, tenham paciência :)
PS3: Comente, deixe a sua marquinha aqui :)