Um dia desses, na saída da escola enquanto esperava minha mãe, comecei a reparar na quantidade de pessoas que assim como eu, também estavam indo embora. E também como eu, estavam ali porque queriam fazer alguma coisa da vida. Certo? Espero que sim.
Se eu não me engano, minha escola deve ter cerca de 400 pessoas distribuídas nas três séries do Ensino Médio. Já pararam para pensar? São 400 pessoas juntas! E todas elas têm um sonho, uma vontade, uma aspiração pro futuro. Pelo menos é o que eu acho e espero. Tenho certeza que entre todo aquele monte de gente, pipocarão professores, médicos, advogados, dentistas, engenheiros, físicos (em menor quantidade, porém ainda assim físicos), publicitários, jornalistas e mais uma porção enorme de profissões que alguém pode seguir.
E eu, como um ser bastante curioso, fico me perguntando como é que cada pessoa decide o que vai querer fazer para o resto da vida; e, paradoxalmente, me pergunto também como é que existe gente que, aos 45 minutos do 2º tempo, ainda não sabe qual caminho deseja traçar. Escolher uma profissão não é uma coisa assim tão fácil, concordemos. E a ideia de você ter 18 anos e ser praticamente obrigado a escolher o que quer fazer pelos próximos 40, no mínimo, não me agrada. Talvez por eu ser uma pessoa que oscila demais de opinião, de vontade, de aspiração, morro de medo de mais tarde descobrir que aquilo que eu escolhi não é exatamente o que eu quero. E o pior: inconstante como sou, imagine só se a cada 5 anos eu quiser mudar de profissão? Não dá. Mas ao mesmo tempo amo a área que desejo seguir e imagino (me dói o coração este "imagino") que esse seja o meu futuro mesmo.
Mas voltando a falar dessa história de oscilar quanto à profissão, acredito (e espero) que todos já tenham passado por isso. Já quis ser um monte de coisa. Quanto tinha uns 5 anos, como toda criança, quis ser professora; hoje repudio a profissão simplesmente pela precária condição de ensino existente no país, tanto na rede pública quanto na privada. Por volta dos 10 anos, enfiei na minha cabeça que queria fazer Moda e não havia quem me fizesse mudar de rumo. Dali até recentemente, punha minha mão no fogo dizendo que tinha nascido para fazer Psicologia; porém, quando não se tem muita noção das coisas, parece que tudo é simples. Acabei descobrindo que o curso era um dos mais concorridos da minha cidade e me dei conta do quanto eu teria que me esforçar por uma coisa que eu ACHAVA que era o meu futuro. Depois que comecei a escrever no blog, há 3 anos, conheci um lado meu que até então estava escondido e eis que fui apresentada à uma profissão que eu nunca havia considerado antes: o Jornalismo. E novamente, como tudo na vida não é um mar de rosas e o meu tão adorado curso não é lá tão fácil assim de se entrar (e se encontra há uns 250km de mim), escolhi Linguística como minha válvula de escape para o caso de nada mais dar certo.
Se eu não me engano, minha escola deve ter cerca de 400 pessoas distribuídas nas três séries do Ensino Médio. Já pararam para pensar? São 400 pessoas juntas! E todas elas têm um sonho, uma vontade, uma aspiração pro futuro. Pelo menos é o que eu acho e espero. Tenho certeza que entre todo aquele monte de gente, pipocarão professores, médicos, advogados, dentistas, engenheiros, físicos (em menor quantidade, porém ainda assim físicos), publicitários, jornalistas e mais uma porção enorme de profissões que alguém pode seguir.
Mas voltando a falar dessa história de oscilar quanto à profissão, acredito (e espero) que todos já tenham passado por isso. Já quis ser um monte de coisa. Quanto tinha uns 5 anos, como toda criança, quis ser professora; hoje repudio a profissão simplesmente pela precária condição de ensino existente no país, tanto na rede pública quanto na privada. Por volta dos 10 anos, enfiei na minha cabeça que queria fazer Moda e não havia quem me fizesse mudar de rumo. Dali até recentemente, punha minha mão no fogo dizendo que tinha nascido para fazer Psicologia; porém, quando não se tem muita noção das coisas, parece que tudo é simples. Acabei descobrindo que o curso era um dos mais concorridos da minha cidade e me dei conta do quanto eu teria que me esforçar por uma coisa que eu ACHAVA que era o meu futuro. Depois que comecei a escrever no blog, há 3 anos, conheci um lado meu que até então estava escondido e eis que fui apresentada à uma profissão que eu nunca havia considerado antes: o Jornalismo. E novamente, como tudo na vida não é um mar de rosas e o meu tão adorado curso não é lá tão fácil assim de se entrar (e se encontra há uns 250km de mim), escolhi Linguística como minha válvula de escape para o caso de nada mais dar certo.
"Ok, você quis ser médica, mas para a Veterinária você não tem coragem?". Isso mesmo, tenho mais pena dos bichinhos do que de gente.
Já me imaginei sendo aeromoça e meu pai queria que eu fizesse Engenharia Aeronáutica. Até porque este último tem absolutamente tudo a ver comigo, tirando a parte do "engenharia" e do "aeronáutica". Mas notei que eu nunca fui uma pessoa 100% sã quando percebi que eu sempre quis, por ser bastante curiosa, trabalhar em um necrotério. Enquanto a maioria das crianças queria ser astronauta, eu queria mexer com gente morta. Pode parecer estranho, e com certeza parece, mas sempre achei uma profissão fantástica simplesmente por ter o incomum como instrumento de trabalho e por este ser sempre uma caixinha de surpresas; você nunca sabe o que encontrará no dia seguinte. Ainda continuo querendo, mas acho que o Jornalismo me garante uma posição melhor na sociedade.
Para finalizar esse monte de blábláblá que você acabou de ler, deixo meus sinceros votos: se você ainda não sabe o que quer, espero que faça uma boa escolha. Se você já está cursando a faculdade, espero que esteja fazendo uma boa decisão; e se você já terminou os estudos, espero que esteja satisfeito com o que fez. E eu fico por aqui, torcendo os dedos e fazendo mil rezas para não mudar de opinião até o dia do vestibular.
Beijos e me liga para contar o que você quis ser quando crescesse :*
Olá! Quis transformar o assunto que tem feito parte de 90% das minhas rodas de conversa e de metade do meu dia em texto/crônica/seja-lá-o-que-é-isso. Espero que tenham gostado! Mas agora quero saber de você: se tiver na faculdade, deixe para mim nos comentários o que você tá cursando. Se não, deixe o que tem vontade de seguir. Vou amar saber o que vocês fazem da vida!