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segunda-feira, 28 de março de 2011

Companhia de todas as noites.



Sentimentos
Afeto
União
Distância
Amizade
Dor
Esperança

Saudade. Essa maldita saudade, que resolve aparecer nas horas mais importunas. Ou melhor, aparece em todas as horas. Mas ela só aperta mais, quando chega com toda a sua força, no meio da noite, diante da insônia e de todos os pensamento que aquela cabecinha, invadem. Sem dó nem piedade.
E ultimamente, a Senhorita Saudade e a Senhora Insônia andam fazendo companhia todas as noites àquela garota. Ela pega no sono, mas exatas duas horas mais tarde ela acorda. E acredite, duas horas é o tempo perfeito para que ela possa ter os mesmos sonhos de todas as noites. Sempre os mesmos sonhos, com a mesma pessoa.
E quando ele chega ao final, a Insônia a cutuca, a faz acordar. Senta na beira da cama, e telefona para a Saudade. Em questão de minutos, as duas estão ali no quarto, juntas, mantendo a garota acordada. Ela vira e revira na cama, se cobre e se descobre, levanta e deita de novo. Mas as duas continuam ali.
A Senhorita a abraça, e enchendo o coração da menina de saudades, só assim vai embora. Mas a Senhora Insônia continua ali, intocável, invisível, mas altamente notável. A garota coloca a cabeça no travesseiro e viaja. Sonha, imagina, acredita e sente saudades. Tentou segurar, mas não conseguiu. Uma lágrima acabara de molhar a capa da almofada. Bastou que a Senhora visse que a menina estava chorando, para finalmente ver o trabalho feito e ir embora.
E só assim a garota pegou no sono novamente... Cinco minutos. E o despertador toca.

Beijos e me liga pra contar das suas saudades :*

PS: Fiz algumas pequenas mudanças na barra lateral. Agora a descrição completa sobre mim fica em uma página separada. Se quiser me conhecer melhor, clique aqui.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Surpreendente.



Aquele garoto, aquele cara, sabe? Aquele que me encantou, tá lembrado? Pois bem, ele é você.
É tua culpa todas as vezes em que eu fiquei vermelha de raiva, todas as vezes em que eu fiquei sem palavras, de tanta felicidade; todas as noites sem dormir, todas as noites muito bem dormidas. E também todas contrariedades.
Se lembra daquela nossa briga? Aquela vez em que eu cortei nossas fotografias, dividindo-a em duas partes; numa eu, noutra você. E depois que fizemos as pazes, o arrependimento que eu senti e a vontade de poder colá-las e deixá-las como eram antes, também é culpa tua.
E aquele dia então, como eu iria esquecer? Quando você cruzou a porta da sala com aquele buquê vermelho enorme, parando a aula de biologia e pedindo à professora que o deixasse dar uma palavrinha comigo. Não há dinheiro no mundo que pague a cara de surpresa que eu fiz, e a alegria que eu senti quando você fez aquilo. Também não posso esquecer a forma como você me abraçou, quando meu rosto se avermelhou, enquanto a sala nos aplaudia. Sinceramente? Você é louco. Mas é o meu louco.
Ou quando não armava esses teu planos diabólicos, sempre encontrava um jeitinho de me pegar de surpresa. Às vezes era quando eu estava naquela roda de conversa, com os meus amigos, que você chegava de mansinho, sussurrando alguma coisa ao pé do meu ouvido; ou então, dava de sumir o dia todo só pra, quando a noite caísse, me ouvir dizer que fiquei preocupada e que senti tua falta. Honestamente? Você não é normal. Mas é o meu anormal.
Sem contar dos outros tantos dias em que aparecia aqui em casa, logo cedo, quando eu não estava esperando por você. Sempre dizendo que eu ficava ainda mais bonita quando pega de surpresa; mesmo com aquele pijama amassado, com o cabelo preso, a cara ainda inchada e a voz de sono. E aí nós sentávamos em volta da mesa redonda, e tomávamos café da manhã juntos.
E eu confesso que te amo cada vez mais, a cada surpresa, a cada dia.

*texto fictício*

Beijos e me liga pra contar das tuas surpresas :*
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PS: Sabe quando você assiste filmes demais e começa a acreditar neles? Então. Sonhar faz bem, né.
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Meme Literário ;)



Olá!
Semana passada, a linda da Minne do blog Entrelinhas me indicou para responder a um Meme Literário.


1- Quantas páginas você ler por dia?

Quando eu realmente tenho tempo e o livro é bom, leio o máximo possível. Já cheguei a terminar um livro de trezentas e cinquenta páginas em um dia. Mas ultimamente, com a escola, lições e cia, no máximo umas cinco páginas.

2- Se fosse um personagem de livro, qual seria?

Norah Patch de Sussurro, com certeza. O que mais me encantou no livro foi a forma como eu me identifiquei com a personagem e como nós somos parecidas em algumas situações.

3- Quantos livros você compra e lê por mês?

Não tenho o costume de comprar livros, geralmente os baixo da internet e leio pelo celular. Leio o máximo possível, mas em média estou lendo meio livro por mês.

4- Como é a sua leitura, você lê em voz alta ou silenciosamente?

Silenciosamente. Não consigo focar na leitura se a faço em voz alta.

5- Já pegou livro emprestado de alguém? Gosta de emprestar seus livros?

Já peguei livros emprestados, mas não tenho muito o hábito. Gosto de poder demorar o tempo que for preciso para que eu o leia.

6- Onde você guarda seus livros, tem uma estante para isso?

Os poucos que eu tenho estão guardados em uma gaveta no meu quarto.

7- Cite no minimo três melhores livros que possui na sua estante:

Seria melhor eu citar os três melhores que eu tenho salvo aqui no computador. Seriam eles Sussurro, A Mediadora Vol. 02 e O Diário da Princesa Vol. 04.
8- Qual a sua leitura do momento e o que está achando?

Estou lendo A Mediadora Vol. 03, mas a falta de tempo e a preguiça estão fazendo com que eu enrole cada vez mais para terminá-lo. Com base nas poucas páginas que já li, posso dizer que ele é um livro muito bom. Por ser uma série, ele não é repetitivo e isso é ótimo. Mas enfim, nenhuma reclamação sobre.

9- Indique para 5 ou 10 blogs amigos:

Odeio indicar Memes ou Selinhos, então fica em aberto para quem quiser pegar e responder ;)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Abrir mão.


Antes de começar a leitura, acione a música clicando aqui

Ela caminhava pelo parque, com o vento movimentando a barra do seu vestido florido, e o casaquinho de linha branco, que só ela sabe quantas vezes já o usou. Seus passos lentos pelo gramado denunciavam, sem deixar dúvidas, que ela não sabia o motivo exato pelo qual estara ali. Carregava no ombro esquerdo a bolsa de pano, sua fiel companheira.
Fizera frio a semana toda; chovera, ventara e hoje o tempo tinha dado uma breve trégua, deixando uma espessa neblina pela cidade toda. O lugar já estivera mais cheio, afinal, não é lá muito comum sair de casa para passear no parque em dias de chuva.
Debaixo da árvore, ela se acomodara, jogando de lado a bolsa e recostando-se no tronco. Juntou as duas partes do seu casaco, unindo-as pelo único botão que sobrara nele; cruzou os braços, acomodando as mãos em teus ombros. Gesto esse que mais se parecia um auto-abraço. Um abraço que há tempos não recebia, mas que só ela sabia que falta que ele fazia. Deslizou a mão pelo zíper da bolsa e abrindo-a, tirou de lá um envelope amassado com algumas fotos dentro.
Levantou-se e seguiu em direção ao lago. Ajoelhou-se à sua beira, sentindo o frio que a grama oferecia. Sentando-se sobre as próprias pernas, abriu o envelope e ousou puxar dali a primeira fotografia. Hesitou em tirá-la por inteiro, pois sabia que se fizesse isso, nunca conseguiria fazer o que estava prestes a ser feito. Dobrou a aba do que servia de abrigo às fotos, acariciou pela última vez o papel, e passou os olhos pelo escrito que constava ali. "Que seja eterno enquanto dure". Com um nó na garganta e toda a força do mundo para conter o choro, deixou que o envelope caísse sobre as águas. Em poucos minutos, nem sinal das fotos restava mais.
Passou a mão pelo pescoço, e desprendeu a corrente dourada. Com o relicário delicadamente respousado na palma de suas mãos, soltou um suspiro. Abriu-o e o encarou por um último instante. Duas pequenas fotos, dois sorrisos, dois jovens, duas vidas, dois caminhos que se cruzaram e depois se descruzaram. Relembrou, vagamente, do lindo casal que formavam. Mas infelizmente, isso não foi o suficiente para que ela pudesse se conter e esquecer a ideia de que tudo acabara. Com a corrente entrelaçada entre os dedos, foi descendo lentamente a mão até que o pingente pudesse tocar a água, e consequentemente, deslizasse pela pele clara e caísse. Ela manteve seus olhos fixados no objeto dourado até que ele desaparecesse.
Com o dedo indicador, limpou a única lágrima que derramara. Apanhou a bolsa, levantou-se e foi embora.

Beijos e me liga para contar das lembranças que você já desfez :*


PS: Resolvi inovar um pouco e colocar uma música para dar mais ênfase ao conto. E por mais incrível que pareça, este foi um dos textos que eu mais gostei de escrever.
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Da água para o vinho. Temporariamente.

Era sábado. Céu azul, sol aconchegante, poucas nuvens; dia que favorecia a sensação de alegria em qualquer um, até mesmo em mim, que costumo estar sempre animada aos sábados. Mas não. Por mais contraditório que isso possa parecer, foi um pouco diferente naquele sábado. O céu, o sol, as nuvens e o dia da semana passam a não fazer sentido algum quando se acorda com uma visão distorcida das coisas. Sabe quando te dá aquela vontade enorme de mudar? Pois bem. É esse tipo de vontade que me fez acordar, abrir o armário e a descartar o bom e clichê jeans que eu possivelmente usaria, em dias normais. Foi diferente desta vez, arranquei a legging de couro, juntei com aquela bata escrito "Fuck You" e um cinto de tachinhas para ajudar. Desenterrei minhas maquiagens escuras e o meu kajal preto.
Depois de quase ser deserdada pela mãe, que apontou o dedo para mim e soltou um "você está parecendo uma perdida!", saí de casa. No fundo eu sabia que não estava parecendo uma perdida, até porque minha mãe, que nasceu há quase cinco décadas atrás não sabe o que é uma perdida a la século XXI. Mas confesso que eu estava bem daquele jeito, o que cai entre nós, era bem diferente do que eu estava acostumada a vestir. É claro que ao dar cada passo na rua, recebia um olhar ou outro de canto, de uma senhora ou outra mal amada. Mas isso já não me importava.
Mudar faz bem, é fundamental e é a lei da vida. Só lamento que em mim, esse tipo de mudança não dura por muito tempo. No domingo? Acordei felizinha, vesti minha saia de babados florida, meu batom cor de rosa e fui passear no shopping com a minha bolsa de fifi.

Beijos e me liga pra contar da tua mudança :*

PS: Ontem (01/03) o blog fez um ano \o/ Infelizmente não tive tempo de pensar em alguma coisa pra postar em comemoração a data... Mas eu fico feliz em ver que o meu durou esse tempo todo, quando geralmente a vida útil de um blog é de mais ou menos três meses.
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