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domingo, 27 de janeiro de 2013

Resenha #1: O Verão Que Mudou Minha Vida (Jenny Han)


O Verão Que Mudou Minha Vida


O Verão Que Mudou Minha Vida
Série Verão - Vol. 1
Autor: Jenny Han
Páginas: 288
Editora: Galera Record
Onde comprar: Saraiva
Minha nota: 




" A vida de Belly é medida em férias de verão. Para ela, todas as coisas boas só acontecem entre os meses de junho e agosto, quando está na casa de praia junto a Susannah (...) e seus dois filhos, Jeremiah e Conrad."

          A história se passa em Cousins Beach, uma cidadezinha litorânea onde fica a casa de praia da família Fisher, composta por Suzannah, Sr. Fisher (que é citado poucas vezes durante o livro) e seus dois filhos, Conrad e Jeremiah, sendo o primeiro o mais velho. Durante todos os verões, sem exceção de nenhum, Suzannah e os dois filhos passam a temporada na casa de veraneio junto com a melhor amiga Laurel, divorciada, e seus dois filhos: Steven e a protagonista Belly.
          Belly (que na verdade se chama Izabel, porém sempre apelidaram-na assim) é a mais nova da casa e sempre fora vista pelos garotos como a "criancinha", embora a diferença de idade entre ela, o irmão e os dois filhos de Suzannah não fosse lá tão grande; algo entre 2 ou 3 anos. A garota tem um vínculo bastante forte com Suzannah, chegando até a considerá-la sua 2ª mãe; Conrad e Jeremiah sempre foram vistos pela protagonista como sendo irmãos postiços, porém, o tempo fez com que um dos dois despertasse em Belly um sentimento maior. O verão em que a história, de um modo geral, se passa promete ser o último por vários motivos; todos estavam crescendo e a vida adulta começara a bater à porta dos mais velhos, Conrad e Steven.


"A questão era que Suzannah estava certa. Foi um verão que eu nunca mais esqueci. Foi o verão em que tudo começou. (...)"


       O história toda é contada em 1ª pessoa, do ponto de vista de Belly e é bastante explícito o amadurecimento e o crescimento da personagem ao longo de inúmeros flashbacks de verões passados, separados por capítulos.
          A leveza, simplicidade e riqueza sutil de detalhes com que a autora escreve a narrativa me lembrou bastante os livros e a forma de escrever de outra escritora, Meg Cabot, que é uma das minhas autoras favoritas; logo, O Verão Que Mudou Minha Vida ganhou um cantinho especial no meu coração. É aquele tipo de livro que te tira de onde você está, e te carrega pro espaço em que a história acontece; consegui imaginar perfeitamente cada detalhe de tudo que foi apresentado. É uma leitura tranquila, mas ao mesmo tempo surpreendente.
         Sobre os "aspectos físicos" do livro: a capa é uma graça e achei que até a seleção de cores usadas nela contribuiu para que o leitor se sentisse dentro da história; porém, não sou muito fã de ilustrarem as personagens, pois bloqueia minha criatividade na hora de imaginá-los. No interior do livro, a divisão dos capítulos é bem-feita e até a fonte utilizada no título dos mesmos é uma graça; sem mencionar que cada capítulo possui o desenho de uma conchinha acima do respectivo título. Uma fofura!
         O livro faz parte da série Verão, composta por este e mais dois outros livros. Por enquanto, somente o 2º já foi lançado, mas ainda não o vi para vender. Confesso que até chegar ao último terço do livro, apesar de ter gostado da história, não me senti muito motivada a ler os outros. Mas na reta final (como de prache) a história deu uma reviravolta e começou a ficar muito boa, então me encontro aqui, roendo as unhas de ansiedade para ler os próximos volumes.

Confira a capa dos dois outros volumes da série:
                   
Volume 2 - It's Not Summer Without You
Volume 3 - We'll Always Have a Summer


E essa foi a 1ª resenha do Bom Dia, Sophia. Gostaram? Alguém aí já leu? Ou quer ler? Deixem suas opiniões nos comentários! Ah, e a seção "Me conhece?" do blog está atualizada!
Beijos e me liga para contar do verão que mudou a sua vida :*

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

As desvantagens de ser... Magra.

      "Tá vendo aquela garota ali? Não, a do lado. Não, cara, a magricela."
      É, sou eu. Desde pequena venho lutando (sem sucesso, diga-se de passagem) contra um problema comigo mesma e essa pedra no meu sapato chama-se peso. E não, não vou reclamar que os números altos da balança me perseguem ou que eu não tô servindo no jeans 38. Quer dizer, no 38 eu não sirvo mesmo, malemá no 34.
       Desde sempre fui chata pra comer e na lista de coisas que eu odeio você pode encontrar: 1) feijão e 2) qualquer coisa verde. Meus pais me levaram a todos os tipos imagináveis de médicos até se cansarem e aceitarem o fato de que eles têm uma filha magrela. E o engraçado é que mesmo com todos os médicos me virando do avesso e dizendo que era para me deixarem em paz e que eu tinha o peso que tinha porque meu biotipo era assim, meus pais nunca botaram fé. Depois de 17 anos eles decidiram me deixar em paz com os meus 1,57m e 38kg. Que foi? É isso aí mesmo.
Tumblr_mdlo38vnsi1rhjsoao1_500_large      Depois de ler tantas frases e ver tantas imagens na internet, que em suma diziam que o sonho de toda mulher é ser magra e não precisar se preocupar com o que come, decidi escrever esse texto com a finalidade de mostrar que o Maravilhoso Mundo da Magreza não é assim tão maravilhoso. Não vou negar, sou apaixonada por comida e acho que um dos maiores prazeres da vida é comer, além de ser grata a Deus todos os dias por não precisar me privar das coisas que eu gosto e por não me sentir culpada pelas calorias e gorduras trans passeando pelo meu corpo depois de eu comer um x-bacon. Realmente, é o paraíso. Porém, há muito mais contras do que prós em ter quase 18 anos nas costas e pesar menos que uma criança de 10 anos
      Roupas sempre foram meu ponto fraco. Jeans em especial. Até os meus 12 anos eu me virava mais ou menos com essa coisa toda, sempre fui baixinha então nessa época eu ainda conseguia usar a numeração infantil sem que a calça servisse na cintura, mas ficasse curta nas canelas e me deixasse com cara de quem roubou as calças do pescador ali da ponta da praia. Mas a partir daí, comprar calças se tornou meu grande problema. No 36 cabia duas de mim, no 16 cabia metade de mim. Descobri algumas lojas que trabalhavam com numeração especial, como o 34 e algumas tinham até o 32! Mas não era (e ainda não é) fácil de encontrar, então continuo conflitando um pouco com relação a isso. Mas pior que os jeans, só os shorts e as saias... Ah, como eu queria poder sair no verão com um shorts ou uma saia sem parecer um 11 caminhando. Vestido de festa? Esquece, só mandando fazer. Casaco? Não há como poupar algumas longas caminhadas de loja em loja se eu não quiser parecer um daqueles esquimós de desenho animado.
     Já falei dos apelidos? Magricela, Olívia-palito, Flamingo (esse sempre foi dos piores) e mais outros tantos que eu poderia ficar aqui por um dia inteiro só enumerando-os. Nunca liguei muito, por mais incrível que pareça; hoje até faço piada junto porque se você não pode com o inimigo, junte-se a ele. Não contei do dia em que um garoto perguntou se eu tinha anorexia, né? Pois bem. Só fiquei com vontade de arrastar a carinha dele no asfalto pela falta de respeito demonstrada com relação à doença. Sou magra, ok. Mas certamente aquele menino nunca viu alguém que sofre do distúrbio.
      Dos males que a magreza me traz, esses são os maiores. No mais, problemas com pulseira, anéis (aliás, tô curtindo essa moda de anéis de falange, porque posso usá-los como anéis comuns) e derivados. Na infância, também cheguei a sofrer com as boias de cintura; se não quisesse me afogar, era obrigada a usar aquelas você prende no braço, sabe? Até em parques de diversão a magreza faz questão de marcar presença; geralmente a trava é para pessoas normais e eu costumo sambar no banco do carrinho, a cada curva da montanha-russa.
     Acho que é isso. Para quem luta contra a balança por estar acima do peso: a não ser que esteja debilitando sua saúde, não se preocupe tanto assim em ficar parecida com aquela modelo da revista; ou então, não rogue praga quando você vê uma magricela usando o vestidinho que você gostaria de poder usar. Pode ter certeza que ela já sofre o suficiente com o peso. E o tal do vestido, vá por mim, não deve ter sido tão fácil de encontrar.

Este texto nasceu de uma discussão aberta no Twitter, um dia desses, sobre um lado que quase ninguém dá atenção. Foi bem legal porque o papo foi rolando e mais gente foi entrando na conversa; quando eu vi, me deparei com várias pessoas que partilham do mesmo problema que eu e, de certa forma, isso é bacana.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Devorados de 2012.

       Olá, pessoal! Quem acompanha o blog há um tempo sabe que eu conto os dias, ansiosamente, para que chegue logo janeiro e eu possa fazer minha sagrada e anual postagem com os livros lidos no ano anterior. 2012 não foi um ano literariamente produtivo pra mim; não cheguei nem perto do número conquistado em 2011 e também não li nenhum dos livros que tinha posto na listinha de tenho-que-ler-em-2012. Não vou esconder que fiquei bastante chateada com os números (e a falta deles). Gosto de culpar a escola por isso, e de certa forma até posso, mas o que me aconteceu foi: tive vários livros de leitura obrigatória passados pelos professores e minha consciência teimava em pesar quando eu cogitava a ideia de começar uma leitura por conta própria, porém, a preguiça sempre marcou presença e eu acabei não fazendo nem um e nem outro: li pouquíssimos da escola e menos ainda da minha estante. Em suma, 2012 foi um saco.
      Perguntei a quem me lê, por aqui e na fan page sobre como gostariam que esses livros fossem mostrados e cada um contribuiu com uma opinião diferente; fiquei confusa e optei por uma lista breve, com um palpite ou outro, e quem quiser ver resenha sobre algum dos livros que eu li é só deixar nos comentários que eu preparo com muito gosto uma postagem a respeito. Vamos lá!



It Girl - Garota Problema
It Girl - Garota Problema - Vol. 1.
Autor: Cecily von Ziegesar
Páginas: 304
Editora: Record
Onde comprar: Submarino - Americanas

Sinopse:
 Depois de aparecer em todas as revistas de celebridades e protagonizar alguns dos maiores escândalos de Nova York, Jenny Humprey não tem outra saída: precisa procurar um novo colégio. Mas ela não quer qualquer colégio; quer seguir os passos de Serena e se tornar a mais popular nova-iorquina em um colégio interno. Depois de muito procurar, encontra a Waverly Academy, um colégio interno no campo, freqüentado pela elite de Nova York, e, mais importante, um internato misto com meninos e meninas fabulosos que não deixam as regras atrapalhar seu objetivo maior: se divertir!


O que eu achei: posso contar uma coisa para vocês? Prometem que não me lincham? Odeio Gossip Girl. Não consigo engolir aquelas personagens nem a história que, cá entre nós, não faz parte da realidade de nenhum espectador da série; talvez seja por isso que tanta gente gosta. Resolvi ler algum livro da tal da autora pra ver se mudava minha opinião sobre a série. Puffff, que nada. Continuei odiando, senão ainda mais. Para mim, o livro é péssimo somente por questão de gosto mesmo; não simpatizei, não fui com a cara. Mas não que a autora escreva mal ou deixe a desejar em algum ponto (além do enredo).
Minha nota: 



À Caça de Harry Winston
À Caça de Harry Winston
Autor: Lauren Weisberger
Páginas: 432
Editora: Record
Onde comprar: Saraiva - Submarino

Sinopse: Emmy estava a dois passos do casamento perfeito quando seu namorado a trocou pela personal trainer. Leigh é considerada o novo talento na editora onde trabalha, mas sua vida amorosa não anda tão bem quanto pensava. A brasileira Adriana odeia a palavra compromisso. Para ela, quanto mais homens melhor. As três amigas decidem fazer um grande pacto: mudar radicalmente suas vidas em um ano. Será que elas vão conseguir?

O que eu achei: 
À Caça de Harry Winston é da mesma autora de O Diabo Veste Prada (notaram algo em comum na capa?) e eu decidi que iria lê-lo assim que terminei de acompanhar a jornada de Andy e Miranda Priestly, tamanha fora a paixão pela autora. Conforme fui dando seguimento à leitura, notei uma breve semelhança com Sex And The City e o humor e a simplicidade que eu tanto admirei na escrita da autora, se fez presente no livro-do-sapato-verde também. O único ponto negativo foi que, em algumas vezes, eu acabei encontrando muita enrolação em torno de coisa pequena, então cansou um pouco.

Minha nota: 




A Culpa é das Estrelas
A Culpa é das Estrelas
Páginas: 288Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Onde comprar: Saraiva - Submarino

Sinopse: A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

O que eu achei: Parem as máquinas, pois agora vou falar de A Culpa é das Estrelas. Esse livro merece toda uma meditação antes que eu tente escrever qualquer palavra sobre ele; meus olhos se enchem d'água só de lembrar de Hazel e Gus. Acho que foi o livro do ano, na minha opinião. Creio que o que eu estou escrevendo sobre a obra não seja nada do que você já não tenha lido web afora, mas nunca é demais falar sobre esse livro de capa azul (e confesso que essa capa foi amor a primeira vista e também o que mais me chamou a atenção antes de lê-lo). Se eu tivesse que resumir toda a obra em uma palavra, com certeza seria: apaixonante.
Minha nota: 




O Presente da Princesa
O Presente da Princesa - Vol. 6 1/2
Autor: Meg Cabot
Páginas: 107
Editora: Record
Onde comprar:  Americanas

Sinopse: Todo ano, Mia passa as férias natalinas com Grandmère, na Genovia. Desta vez, ela está à espera do Natal mais perfeito de todos os tempos: seu namorado, Michael, e sua melhor amiga, Lilly, virão para as festas também! Mas até mesmo os planos de uma princesa podem dar errado. Com tantos compromissos reais, ela não tem tempo para encontrar o presente perfeito para Michael e o que seria um feriado dos sonhos pode ser transformar num verdadeiro pesadelo.

O que eu achei:
Este livro é, na verdade, um daqueles "pocket books" intermediários entre um volume e outro de uma série, e eu devo dizer que me fez muito feliz, pois pude matar a saudade da Mia, do Michael e de mais todos os outros personagens mesmo tendo terminado a série há um tempo. Já falei um bilhão de vezes sobre O Diário da Princesa (aqui, aqui, aqui e aqui) e vai começar a ficar repetitivo se eu fizer mais uma vez todos os elogios, então meu laudo final é: tão bom quanto a série em si.
.
. Minha nota: 




@mor
Autor: Daniel Glattauer
Páginas: 188
Editora: Suma de Letras
Onde comprar: Submarino - Americanas

Sinopse: Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Leo Leike, ainda digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por Emmi Rothner, casada. Inicialmente, ela só queria cancelar uma assinatura de revista. Depois, inclui Leo por engano entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de e-mails, o mal-entendido dá lugar à atração mútua, reforçada pelo fato de um nunca ter visto o outro. Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se esqueçam dos possíveis impedimentos. A cada dia, Leo e Emmi se sentem mais impelidos a marcarem um encontro. 

O que eu achei:
Mais um livro que eu passei os olhos e a capa gritou "me leia!". Nenhuma história é narrada, a história discorre somente através dos e-mails e você não sabe nada do que acontece na vida das personagens fora do computador, ao menos nada que eles decidam não contar nas mensagens eletrônicas; o que é um ponto positivo da parte de criatividade do autor, mas chega uma hora que cansa ler tanto e-mail e a coisa toda se torna um pouco monótona. Porém (sempre existe um porém, né?), eu nunca senti tanto ódio de um autor por finalizar um livro da forma como Daniel finalizou este. A indignação foi tanta que me levou a ler a continuação.

Minha nota: 




Emmi e Leo - A Sétima Ond@
Autor: Daniel Glattauer
Páginas: 240
Editora: Porto Editora
Onde comprar: Não encontrei venda online, mas já vi nas lojas físicas da Saraiva.

Sinopse: "Pensas que não te vejo, que não te sinto. Engano. Puro engano. Quando te escrevo, seguro-te bem junto a mim". Emmi e Leo são os protagonistas de um amor virtual apaixonante, que passou por todo o tipo de emoções, menos a de um encontro físico. A relação, iniciada no irresistível Quando sopra o vento norte, parece ter chegado a um impasse. Leo decide partir para os EUA, renunciando a um amor impossível. Quando regressa, longos meses depois, o encontro entre ambos concretiza-se. Mas Emmi continua casada e Leo tem em Pamela o amor estável com que sempre sonhara. Só que, na verdade, os dois amantes nunca estiveram mais apaixonados. Conseguirão eles, por fim, vencer o destino que parece teimar em separá-los?

O que eu achei:
Meu coração bateu mais por fortes emoções no primeiro volume. Talvez por eu ainda estar naquela fase de "conhecer as personagens", mas achei que nesta continuação as coisas foram um pouco previsíveis. Claro que tiveram surpresas e coisas bacanas, até porque se tudo tivesse sido zzZZz eu não teria ânimo para terminar. Não dá pra dizer que não gostei, Emmi e Leo ganharam um cantinho na parte do meu coração onde eu costumo guardar os casais literários que eu mais gosto. Ah, e a parte mais legal do livro é quando o autor revela o porquê de "A Sétima Ond@". Achei genial.

Minha nota: 



O Céu Está em Todo Lugar
Autor: Jandy Nelson
Páginas: 424
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Saraiva (também por R$9,90!!!)

Sinopse: Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...

O que eu achei:
Antes de dizer qualquer coisa sobre este livro, eu preciso falar sobre o ponto que me fez invejar demais quem o produziu: o layout. O livro é a coisa mais linda por dentro. Entre um capítulo e outro, uma página é reservada para ilustrações de anotações da Lennie. A personagem tem a mania de anotar frases, citações, pensamentos e até conversas em lugares estranhos, como copos descartáveis ou papéis de comida. Enfiei na minha cabeça que, se algum dia um milagre acontecer e eu escrever um livro, quero que seja tão lindo e criativo quanto O Céu. Quanto à história, me arrancou umas duas ou três lágrimas no final, mas também me fez odiar e amar a personagem principal em alguns momentos do livro. Consegui ver muito de pessoas que eu amo na personalidade de personagens da trama, então acho que isso contribuiu bastante com a paixão que eu nutro pela obra, além de este ser outro livro que tem uma explicação linda para o título.
.Minha nota: 



Bela Maldade

Bela Maldade
Autor:
Rebecca James
Páginas: 302

Editora: Intrínseca
Onde comprar: Submarino - Saraiva

Sinopse: Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...

O que eu achei:
 Quando li este livro, havia um tempo em que não odiava com todas as minhas forças algum vilão literário, e às vezes faz falta a gente depositar ódio em alguém que não seja real. Poupa algumas coisas. Mas não deixemos desviar o foco, o livro tem uma história bem construída e dá vontade de ler (ainda mais se você tem uma pedra no sapato que, no passado, costumava chamar de amigo). O autor trata uma questão bem bacana desse tipo de conflito que, lamento de dizer, você vai encontrar em algum dia da sua vida, além nos lembrar do verdadeiro significado de obsessão, que nos dias de hoje acabou perdendo o real sentido.

Minha nota: 




Anna e o Beijo FrancêsAnna e o Beijo Francês
Autor: Stephanie Perkins
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Saraiva 

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? 

O que eu achei:
Este foi livro merecia o troféu Fofura do Ano. A maioria das pessoas que leram provavelmente diz a mesma coisa, mas é porque a história é tão, tão, tão fofa que dá pra ficar suspirando a cada página lida. Não sei dizer se foi pela riqueza de detalhes com que a autora escreveu ou se foi a maneira como ela colocou as coisas no papel, mas eu me senti dentro da iluminada Paris durante todo o tempo que passei lendo; isso é um ponto positivo e tanto. Há quem julgue por ser romancezinho água com açúcar e eu posso te dizer que o livro não é só isso. A única coisa que eu mudaria é a capa, apesar de ser fofinha, mas por problemas pessoais que eu tenho com a tal da idealização. Quando a capa ilustra alguma das personagens, minha mente fica presa à imagem e isso bloqueia a minha imaginação.

Minha nota: 




Um Dia
Autor: David Nicholls
Páginas: 416
Editora: Intrínseca
Onde comprar: Saraiva - Submarino

Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

O que eu achei:
 Com tanta gente falando sobre o livro, eu não podia deixar de lê-lo. E assim como a opinião da maioria, creio que a minha não é muito diferente. Aconselho primeiro ler o livro e depois assistir ao filme, pois na adaptação tem "spoiler" do final já logo nas primeiras cenas. A história é linda e foge daqueles romances best-seller à la Nicholas Sparks que até quem não tem diabetes acaba sofrendo da doença enquanto lê. O autor retrata a realidade, o quão difícil é estar com quem a gente ama e o quanto a gente tem que lutar por isso. E o final me pegou de surpresa; muito de surpresa. Talvez por eu ter aquela imagem estereotipada de romance, acabei ficando com a fala engasgada e sem saber o que dizer sobre a última página que havia lido. Vale muito a pena.

Minha nota: 




Antes Que Eu VáAntes Que Eu Vá
Autor: Lauren Oliver
Páginas: 358
Editora: Intrínseca
Onde comprar: Saraiva 

Sinopse: Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.
O que eu achei: 
é aquele tipo de livro que te arranca uns bons minutos refletindo depois de terminar a última página. Sou suspeita para falar, pois a-m-o prólogos e epílogos, e Antes Que Eu Vá tem os melhores que eu já li. Ponto positivo para a história e para a ideia que o livro traz, porém, paradoxalmente, o ponto negativo fica por conta da história também. A personagem revive o dia em que morreu durante uma semana e hora ou outra isso torna a leitura um pouco cansativa. Mas nada que um pouco de persistência e meia dúzia de páginas não resolva... Vale a pena.
Minha nota: 



Não Sou Este Tipo de GarotaNão Sou Este Tipo de Garota
Autor: Siobhan Vivian
Páginas: 248
Editora: Novo Conceito Jovem
Onde comprar: Saraiva (tá em promoção! R$9,90!!! Pelo menos até a data deste post)

Sinopse: Perversa ou inofensiva? Confiável ou hipócrita? Controlada ou insensata? A vida é sobre suas decisões e escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de sempre fazer as melhores. Ela ignora os caras populares e babacas da escola, sempre ganha medalhas de honra e está prestes a ser a primeira estudante jovem a ser presidente do conselho estudantil em anos. Se apenas todas as outras garotas fossem tão sensíveis e fortes. Como o grupo de novatas que querem ser brinquedos dos jogadores de futebol. Ou sua melhor amiga, que tomou uma decisão idiota que quase arruinou sua vida. Mas ser sensível e forte não é fácil. Não quando uma brincadeira quase a faz ser expulsa. Não quando seus conselhos dóem mais do que ajudam. Não quando um cara que ela já deu um fora se torna o cara que ela não consegue parar de pensar. A linha entre o certo e o errado foi distorcida, e cruzá-la poderá resultar em um desastre… ou se tornar a melhor escolha que ela já imaginou fazer. 

O que eu achei: No bom e claro português, não fede e nem cheira. Li em um daqueles momentos em que a gente quer ler qualquer coisa que não exija muito esforço mental, só pra esvaziar a cabeça e relaxar um pouco... Deu certo. A história é interessante pra quem busca uma leitura light, sem muitas surpresas. Mas é bacaninha... Bacaninha.
Minha nota: 


E é isso, esses foram os livros que eu devorei em 2012. Espero que gostem, e também gostaria de saber quais os livros vocês leram também! Deixa aí nos comentários!