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sábado, 25 de dezembro de 2010

Merry Christmas.


Era noite de Natal. Sentada na beira da cama, a janela me permitia ver as luzes piscando de forma incessante e os flocos de neve que caíam vagarosamente, se difundindo com as cores da decoração lá de fora. Já eram quase onze horas da noite e eu nem ao menos havia me vestido, até que alguém bateu na porta e me disse que todos já estavam lá embaixo. Abri o guarda-roupas e puxei dele um vestido qualquer, levando-o até meu corpo e vestindo-o. Dei uma breve passada pelo espelho, apenas ajeitei os fios de cabelo com a própria mão e cocei os olhos, na tentativa de espantar qualquer indício de sono. Respirei, desliguei a televisão de desci.
A casa estava cheia. Haviam lá pessoas das quais eu nunca havia visto na vida, pessoas que pareciam ter brotado do chão. Passei quase que despercebida, a não ser quando uma senhora loira, cuja roupa brilhava mais do que minha própria árvore de Natal me barrou. Soltou um longo e alto "Nossa, como você cresceu!". Eu já deveria saber que haveria uma peça dessas na festa. Dei um breve sorriso e segui pela sala apenas distribuindo sorrisinhos cínicos como cumprimento às pessoas.
Me sentei na poltrona próxima a árvore decorada e fiquei ali, pensando longe, mas com os olhos presos às luzinhas que piscavam. Pensei em tantas coisas, em como minha vida mudara desde a última ceia e a forma como as coisas nela haviam ficado depois disso. Me lembrei de como houvera sido o Natal anterior. Nada se comparava àquele ano. Tudo ainda tinha sentido e era realmente divertido comemorar o Natal. E hoje? Ah, hoje estava tudo certamente diferente. Lembrar da vida que eu tinha naquela época, e que bruscamente mudara em apenas trezentos e sessenta e cinco dias me deixava um tanto quanto deprimida. Cada membro da família estava em um canto da cidade, e mal notícias tínhamos. Me diz se tem graça comemorar sem a família? Acredite, colegas de trabalho da sua mãe não substituem, nem de longe, sua familia. Não mesmo.
Desviei o olhar das luzes para a janela. Era relativamente grande a movimentação lá fora e os ponteiros do relógio mostravam que não faltava muito para a meia noite. Dei um último bocejo e uma última olhada pela janela até que a campainha anunciava já ser meia noite. Fechei meus olhos, idealizei o Natal em que eu gostaria que acontecesse e quando os abri, prometi a mim mesma que não mediria esforços para fazer da minha próxima ceia, a melhor de todas. Afinal, só eu poderia fazer com que as coisas acontecessem.

*texto fictício*

Beijos e me liga para contar da sua ceia de Natal :*

PS: Comente, deixe sua marquinha :)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


São Carlos, 24 de Dezembro de 2010.

Querido Papai Noel,

Acredito que pela primeira vez na vida, o que eu mais preciso não é de coisas materiais. Parando para pensar nesse ano que está prestes a terminar, eu vi que muita coisa boa aconteceu. Mas acho que preciso de mais para ser feliz. De que adianta eu vir aqui e pedir uma lista quilométrica de presentes, se a paz é o que eu não tenho? Se é a felicidade e o amor o que me falta?
Vou ser bem breve então: quero de presente muita paz, amor e felicidade. Só isso e mais nada.

Com carinho, Yasmin.

Remetente: Yasmin Vizeu, São Carlos, São Paulo, Brasil
Destinatário: Papai Noel, Pólo Norte.


PS: Então galerinha, desejo a todos vocês um natal maravilhoso, e tudo de bom :)
PS2: Comente, deixe sua marquinha :)

Surprise \o/



Minha amiga secreta -já sabem que é uma garota, então- é a dona de um blog maravilhoso. Eu já tinha passado pelo blog dela com um pouco de pressa, então não deu para fazer maiores comentários a respeito. E quando eu recebi o e-mail com o nome do meu amigo oculto, eu fiquei boquiaberta. Do tipo, "Nossa, não acredito que é ela!"
Eu adorei e fiquei muito feliz em ter tirado-a. E dessa vez eu passei com mais calma pelo blog dela e olhei quase tudo, mas ainda não fiz nenhum comentário e não segui para não levantar suspeitas de que eu a tinha tirado AISUAISUSAUI. Mas terminando o post eu volto lá.
Observando o blog e as postagens dele, eu pude perceber que quem o escreve, o faz muito bem. Postagens lindas e eu adorei. Tudo lá com a dose certa de sentimentos, que até chegam a te tocar de alguma forma.
Eu não sei o que mais dizer.... Não sou muito boa nisso, mas enfim. Adorei minha amiga oculta, adorei o blog dela e amei ter participado do Amigo Secreto.



E chegou a hora de revelar minha amiga secreta... tan tan tan taaaaaaaaan *suspense*
É a linda da Iorgama Porcely, do blog Sonho de uma Flauta. Parabéns pelo blog, querida!

Beijos e me liga pra contar do seu amigo secreto :*


PS: Essa foi uma brincadeira super legal que fizemos. Sorteamos os nomes e como presente deveriamos fazer um post para o nosso Amigo Secreto. Eu adorei *-*
PS2: Me lembrei de avisá-los sobre as postagens especiais de fim de ano. O esquema vai ser: para o Natal um texto de gênero aleatório no dia 24/12 e um conto no dia 25/12. No Reveillon, um conto no dia 31/12 e um texto no dia 01/01. Espero que gostem.
PS3: Comente, deixe sua marquinha aqui :)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O poder sobre você mesmo, na verdade não existe.




Isso não estava em meus planos. Me apaixonar, quero dizer. Não era uma coisa que eu queria, nem uma coisa que eu esperava e muito menos uma coisa que eu acreditava. Mas mesmo não querendo nada disso, no fundo eu sabia que iria acontecer, mas optei por seguir em frente na esperança de que eu estivesse errada. Naquela época, confiava tanto em mim mesma a ponto de pensar que poderia evitar qualquer tipo de sentimento, inclusive a paixão. Por que não foi amor o que eu senti, disso eu tenho a mais plena certeza. Tudo aquilo era paixão; você sabe quando não é amor. Era aquele sentimento de desejo, misturado com afeto, diluído em uma dose de carinho e com uma pitada de ciúmes.
Hoje eu vejo o que era o mais óbvio: eu estive apaixonada. Mesmo com todo mundo me apontando e dizendo que eu estava perdida na paixão, o que eu mais fazia era desmentir tudo e inventar mil argumentos que provassem aos outros que eu não estava sentindo aquilo. Simplesmente porque tudo que eu mais queria era convencer a mim mesma disso. Me convencer e convencer minha própria mente e meu coração de que eu não estava apaixonada, porque no fundo eu sabia que não deveria estar. Que certamente eu sofreria mais tarde. E sofrer também não estava em meus planos.
Não me arrependi de ter feito tudo que fiz. Porque, por maior que esteja sendo o meu sofrimento agora, eu posso erguer a cabeça e dizer que fiz o que eu mais queria naquela época, que fui feliz pelo menos naquelas horas que estivemos juntos. E acho que pela primeira vez na vida, eu não pensei duas vezes antes de fazer alguma coisa. Eu não me dei tempo para pensar e repensar em possíveis consequências, e talvez seja exatamente por isso que eu não me arrependo. Se não durou mais do que esperávamos, pelo menos me rendeu muitas lições.
E acredito que o que eu aprendi de mais valioso nisso tudo, é que não importa qual seja sua vontade, você não consegue brigar com o próprio coração. Independente das consequências e dos seus próprios princípios, o coração é extremamente não-influenciável. E tentar não acreditar em uma coisa que no fundo você sabe que é verdade, é o mesmo que enganar a si mesma.
E quanto ao sofrimento atual, já passei por isso inúmeras vezes e consegui me levantar mais forte do que nunca. Por que dessa vez seria diferente? Nada que o velho e bom tempo ou um novo amor não resolvam.

Beijos e me liga pra contar das vezes que tentou brigar consigo mesma :*

PS: Esse foi mais um graaaande desabafo, do que um post. Eu acho que precisava colocar isso para fora e assumir algumas coisas.
PS2: Essa semana eu resolvi entrar em clima de Natal no blog, tendo em vista que a minha família está tão desempolgada, que nem a típica árvore foi montada esse ano. Então nada melhor do que eu decorar pelo menos o meu cantinho :) Se alguém aí não gostou do layout, ou tem alguma sugestão, manifeste-se! Nada melhor do que a sua opinião para me ajudar :)
PS3: Comente, deixe sua marquinha aqui.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Talvez seja essa a solução.


Esqueça da minha voz, esqueça do meu abraço. Esqueça do meu olhar e das minhas palavras. Esqueça onde eu moro, esqueça a cor do meu carro. Esqueça os meus gostos e minhas preferências. Esqueça dos meus medos, esqueça dos meus desejos. Esqueça de tudo que já passamos juntos e das loucuras que já fizemos. Esqueça de todas as nossas conversas, esqueça de todas as ligações perdidas. Esqueça de todos os SMS que já te mandei e das vezes que saí só pra te ver. Esqueça o número do meu celular, esqueça de todas as vezes em que eu te enchi o saco. Esqueça o meu e-mail e a minha rotina. Esqueça de tudo que um dia foi sussurrado em seu ouvido, esqueça de tudo que eu tenha te dito. Esqueça da primeira vez que nos vimos e do dia em que nos conhecemos. Esqueça nossas coisas em comum, esqueça de qualquer ligação que tenhamos. Esqueça nossos carinhos e nossos beijos. Esqueça que eu existi na sua vida e tudo que eu causei nela. Me esqueça primeiro, assim poderei viver em paz. Quem sabe assim eu consiga, enfim, esquecer de você.

Beijos e me liga pra contar o que você quer esquecer :*


PS: desculpem o intervalo grande entre cada postagem, é que ultimamente eu não ando bem nem pra escrever, mas enfim.....
PS2: Eu tava querendo mudar as coisas do blog para 2011, então se tem alguma alma caridosa por aqui que saiba fazer layouts bonitinhos e quiser fazer uma pessoa feliz, é só entrar em contato. Ficarei MUITO agradecida.
PS3: Comente, deixe sua marquinha aqui :)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Hoje, só hoje.


Hoje eu queria te ver.
Hoje eu preciso te abraçar de qualquer jeito, nem que seja por um segundo.
Hoje eu queria te ver vindo do fim da rua, com um sorriso estampado no rosto que só você tem.
Hoje eu queria que você estivesse aqui, para enxugar todas as lágrimas que estou derramando.
Hoje eu queria ouvir meu celular tocar e ver que era o seu número.
Hoje eu queria te ouvir me chamar, ali no portão, na calada da noite.
Hoje eu preciso sentir você pegar na minha mão e segurá-la como se nunca fosse me deixar ir embora.
Hoje eu queria que você me abraçasse e me erguesse, como fez na última vez em que nos vimos.
Hoje eu preciso ouvir você sussurrar no pé do meu ouvido que eu sou linda e mesmo eu sabendo que não é verdade, acreditar em cada elogio que você me fazia.
Hoje eu só queria voltar a três meses atrás e reviver novamente cada segundo daquela noite.
Só isso. Seria pedir muito?

Beijos e me liga pra contar o que você quer hoje :*


PS1: Tava todo mundo comentando do tal tumblr. Eis que tomei coragem e fiz um essa semana. Não tá lá aquelas coisas né, mas tudo bem. Quem quiser entrar, o link vai estar aqui.
PS2: Comente, deixe sua marquinha aqui :)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Embarque.

O dia estava começando e o sol nascera não fazia nem trinta minutos. Estava ali, sentada naquela desconfortável cadeira do saguão do aeroporto e apesar de estar muito cedo, a movimentação ali era bem grande. Olhava para o único relógio que havia por perto e a hora parecia realmente não passar, me deixando cada vez mais angustiada. Quanto menos as horas passavam, mais me dava vontade de fugir daquele lugar e voltar para onde eu nunca deveria ter saído. Mas a vida –ou talvez o destino- me disse que eu já tinha dado o que tinha que dar por ali, que era hora de eu recomeçar minha vida em outro lugar. Talvez um outro país. E eu estava começando a acreditar nisso.
Algumas dezenas de minutos se passaram e som do aeroporto foi aberto, anunciando que os passageiros do voo para os Estados Unidos deveriam encaminhar-se até o portão principal. Me levantei cansadamente e peguei minha bagagem, que até então estava praticamente jogada no chão, ao lado da minha cadeira. Andei alguns metros até chegar na pequena fila que se formava próximo ao portão. Na minha vez, revistaram-me, me pediram o passaporte e encaminharam minhas bagagens até o avião. Dei uma última olhada para trás, e acredito ter deixado escapar um leve suspiro, que fez o homem que estava trás de mim na fila olhar-me com cara de dó. Subi as escadas que ligavam o solo até o avião, e meus passos pareciam pesados. Cada vez que eu avançava um degrau, meu sub-consciente me dizia para largar tudo e voltar. Mas eu precisava ir e no fundo sabia que talvez essa seria a melhor opção.
Entrei dentro da aeronave e passei os olhos em quase todas as poltronas, na tentativa de localizar a minha. Enfim me sentei. O lugar começou a encher de pessoas e cada uma se acomodando em suas respectivas poltronas.
Reparei em cada pessoa que estava ali. Comecei por um homem, que já aparentava ter seus quarenta e poucos anos; folheava um jornal que estava levemente amassado. Lia, com feição preocupada, a página de economia, onde mostrava que o dólar estava em alta. Por um minuto, pude perceber leves traços de desespero em seu rosto. Deveria estar preocupado com negócios.
Ao seu lado, estava uma senhora. Esta já deveria ter passado dos sessenta e estava sozinha. Não parecia estar tão preocupada quanto o homem do jornal, mas tinha em seus olhos uma notável tristeza. Não sei dizer o porquê, mas ela parecia não estar bem. Ela observava o solo, pela janela.
A umas duas fileiras à frente dos dois, estava um casal. Não consegui ver seus rostos, afinal, eu estava mais atrás. Pude notar que eles conversavam com um certo tom de felicidade, provavelmente seriam turistas empolgados com a viagem. Em menos de cinco minutos, a mulher pareceu falar alguma coisa para homem, que não recebeu muito bem o que ela disse. Ele disse algo, que não consegui entender, que fez com que a mulher o xingasse. Cada um virou o rosto para um lado, e evitavam ao máximo qualquer olhar. Confesso que foi um tanto quanto engraçado vê-los ali, parecendo duas crianças de cara virada, uma fazendo mais birra que a outra.
Na poltrona em minha frente, estava uma moça. Loira, cabelos lisos e pele clara; era apenas isso que eu conseguira ver dela. Pelo movimento que seu corpo fazia, ela parecia estar nervosa; levou sua mão aos olhos e em seguida pude vê-la úmida. Provavelmente estaria chorando. Logo em seguida vi que ela lia uma carta. Talvez era esse o motivo de seu choro.
Depois de olhar todas essas pessoas que estavam a bordo, parei um pouco pra refletir. Estava ali, com uma provável preocupação no rosto, como o homem; uma notável tristeza no olhar, assim como a senhora; uma dose de raiva, como a da mulher e um pouco de nervosismo, como a loira à minha frente. E então notei que ali todos tinham problemas, assim como eu; mais graves ou menos importantes, mas tinham. E vi também que por mais que eu brigue comigo mesma, sempre vou estar com problemas, querendo ou não. É natural da vida e nós tinhamos que aprender a lidar com eles.
Respirei fundo e vi o avião decolar. Estava um pouco melhor do que quando havia entrado. Olhei pela janela e o que vi me encantou. A paisagem era absolutamente fascinante, nuvens brancas como a neve, e o céu azul. Tão azul quanto o mar. E então percebi que poderia ,sim, recomeçar minha vida. Aqui ou lá. Da melhor maneira possível. Isso só dependia de mim mesma.

Beijos e me liga para contar do seu embarque :*


PS1: Finalmente um texto que eu tenha gostado de fazer \o/
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sábado, 20 de novembro de 2010

Carta Para Julieta.



Brasil, 20 de Novembro de 2010.

Querida Julieta Capuleto,

Esta é só mais uma das milhares de cartas desesperadas que você recebe diariamente. Não vou ficar aqui contando a minha história porque, cai entre nós, sei que você deve estar farta de histórias de amor mal resolvidas e de problemas amorosos.
Não quero que você me diga para esperar pelo meu amor verdadeiro, que ele certamente virá. Disso eu sei, e não preciso que a resposta venha de Verona, de uma italiana que foi amada até que a morte os separasse. Mas mesmo assim, quero respostas.
Você, que é uma pessoa com a situação ligeiramente parecida com a minha, acredito que seria a melhor pessoa para me responder. Porque a vida –ou em alguns casos, as pessoas- parecem ser tão cruéis conosco? Quando duas pessoas se conhecem e, de certa forma, se combinam, nada mais justo do que ficarem juntos, concorda? Se fosse para sofrer, o destino não deveria ter permitido que acontecesse. O destino que é todo poderoso, devia ter também o poder de evitar que corações se partissem e que fossemos usadas.
Mas não, não é isso que acontece. Eu sei –e acredito profundamente- que com cada sofrimento aprendemos algo, mas não me importaria de não aprender nada, desde que nunca tivesse sofrido. A vida parece ser um ciclo: você cai imaginando que não conseguirá se reerguer do tombo, mas se ergue e acredita que nunca mais cairá. E o mesmo digo para isso que chamam de amor; parece ser um ciclo vicioso. Você ama e quebra a cara, depois se desacredita de qualquer sentimento até conhecer outra pessoa. Nisso, você cai na besteira de acreditar que talvez dessa vez possa ser diferente, e o tempo passa e te prova o contrário. Mas mesmo assim, mesmo sabendo que no final você vai acabar caída como foi nas tantas outras vezes, você não desiste de insistir nessa besteira toda. Afinal, somos seres humanos e tolos por natureza.
Não procuro o homem perfeito. Eu procuro um ser humano, somente isso. Tento encontrar alguém que seja humano, que tenha sentimentos e que estes sejam sinceros, pelo menos uma vez. Alguém que veja as coisas da maneira certa, que não tente cobrir o mundo com um pano preto, na tentativa de não ter que ver a realidade e sofrer com isso. Mas o mundo está aí, para quem quiser vê-lo, e os mais bobos preferem acreditar que a vida é cor-de-rosa e que tudo vai dar certo. Queria poder acreditar nisso. Não é pessimismo, é realidade.
Mas também não desejo um amor como o seu e de Romeu. Veja o final de vocês... Não quero amar enlouquecidamente e ser amada eternamente, mas morrer no final. Se eu tivesse a oportunidade de ao menos ser amada, que durasse. Eu sei, sou exigente.
Mas enfim, se puder me responder, ficarei grata. E se quiser saber de toda a minha história, passa o seu msn. Afinal, até você receber todas as minhas cartas, provavelmente já estarei casada.

Com carinho, Yasmin.

Remetente: Yasmin Vizeu, São Carlos, Brasil.
Destinatário: Julieta Capuleto, Verona, Itália.

PS: Era para ter ficado diferente, mas a inspiração não ajudou, então.................
PS2: Se você não entendeu muito bem, assista o filme “Cartas Para Julieta” e releia o post (:
PS3: Comente, deixe sua marquinha aqui (:

domingo, 14 de novembro de 2010

Se há vingança, é porque antes houve um coração ferido.


Acordei com o sol batendo em meu rosto. Abri os olhos devagar, afinal, a claridade era forte. Vi através da janela que o dia estava bom, o sol já estava alto e o céu azul. Respirei fundo e fechei os olhos novamente, colocando minha cabeça em ordem e me acordando por inteiro; só depois de alguns minutos eu pude me lembrar da noite passada. Para ser sincera, preferia não ter lembrado.
Olhei para o relógio, que me mostrou já estar um tanto quanto tarde. Nunca dormi tanto, mas acredito que uma boa noite de sono era tudo que eu mais precisava e ao mesmo tempo, uma noite bem dormida era tudo que eu não tive nas últimas semanas. A vontade de ficar ali, estirada na cama sem fazer e nem pensar em absolutamente nada, venceu a idéia de me levantar. Olhei novamente para a janela e percebi que eu realmente tinha uma vista privilegiada; na altura do décimo oitavo andar dava para ver o mar nitidamente. Pensei em me levantar e caminhar pelo calçadão, mas fui derrotada pela preguiça. Estiquei meu braço na tentativa de alcançar meu celular, que estava na mesinha próxima à cama, mas não consegui. Me estressei comigo mesma e essa minha preguiça incontrolável e finalmente, me sentei na cama. Com os pés no chão frio, o cabelo bagunçado e o pijama totalmente amassado, levei a mão na cabeça com o intuito de tirar alguns fios que insistiam em atrapalhar minha visão.
Quando eu menos esperava, a claridade do celular desviou meus olhos e eu pude ver que ele estava tocando. E a música que tocava era a que eu menos queria ouvir naquele momento, simplesmente porque ela me lembrava o que eu queria esquecer. Mas tenho a certeza de que sempre que ouvi-la, vou lembrar de você. Havia um congestionamento de pensamentos na minha cabeça, o que me impediu de atendê-lo. Enfim, o celular parou de tocar e o quarto voltou ao seu silêncio inicial. Peguei o aparelho e vi quantas chamadas perdidas ele tinha registrado. Eram tantas que eu nem podia acreditar; e todas do mesmo número: o seu. Quando vi as chamadas e seus respectivos horários, que eram de dez em dez minutos desde as 02h00 da manhã, percebi que deixei escapar uma lágrima. Não sei dizer ao certo se era uma lágrima de arrependimento, de tristeza ou até mesmo de uma certa felicidade.
De repente o celular começou a vibrar novamente e aquela música que acabava comigo, consequentemente tocou junto. A indecisão de atender ou não ao telefonema quase me destruiu. Involuntariamente -ou de forma instintiva, melhor dizendo- apertei a tecla vermelha, que cancelava a ligação.
Agora havia chegado a sua vez. É a sua vez de sofrer um pouco e sentir na pele como é agradável ser ignorado e ter todas as suas milhares de ligações canceladas. No Jogo do Sofrimento, essa rodada é sua. E não perca mais o seu tempo me telefonando, caso você não mude e não se torne uma pessoa mais humana, muitas teclas vermelhas ainda serão apertadas.

Beijos e me liga pra contar das suas ligações canceladas :*



PS1: Se eu sou uma pessoa má? Com ~ele~ eu sou, mas foi porque mereceu. Acho que consegui transformar um desabafo em conto. Gostei.
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sábado, 6 de novembro de 2010

O que impede a felicidade é o medo de tentar.


Medo de sonhar. Medo de acreditar nos sonhos.
Medo do futuro. Medo maior ainda do presente.
Medo do amor e medo de ser amada. Medo de amar.
Medo de acreditar nas pessoas. Medo do mundo lá fora. Medo da insegurança dentro de mim. Medo dos sentimentos das pessoas.
Medo do que pode acontecer e do que nunca acontecerá. Medo de tentar ser feliz.
Medo de fazer e me arrepender. Medo de me arrepender por não ter feito. Medo de viver. Medo de morrer.
Enfim, sou feita de medos. Talvez seja essa minha característica.

Beijos e me liga pra contar dos seus medos :*


PS: Ultimamente ando com post monossilábicos. Talvez seja por que não ando me encontrando nem mesmo em palavras. Vou ver se escrevo um conto para o próximo post, me deu saudades.
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Beijos e mais beijos.


Adicionar vídeo Beijo de amor, beijo de paixão, beijo com sentimento, beijo de carinho, beijo de emoção.
Beijo sem resposta, beijo roubado, beijo ensinado, beijo com ilusão. Beijo quente, beijo sem graça, beijo esperado, beijo em silêncio.
Beijo em pensamento, beijo em sonho, beijo sonhado, beijo desejado. Beijo inesquecível, beijo de bom dia, beijo rápido, beijo de alegria.
Beijo doce, beijo frio, beijo de leve, beijo com arrepio. Beijo recebido, beijo dado, beijo inesperado, beijo errado. Beijo conquistado ou beijo aliviado.

Beijos e me liga pra contar dos seus beijos :*



PS: Minha estréia com as rimas o/ te garanto, não é lá muito fácil rimar viu...
PS2: Me desculpem a ausência, meu pc tava no conserto, mas já o peguei novinho em folha :)
PS3: Comente, deixe sua marquinha aqui :)

domingo, 24 de outubro de 2010

Problemas II

__Oi gente *--*
__Saudades imeeeeeeeeeeeensas de postar aqui, to com um mooonte de texto pronto, um monte de coisa legal pra colocar aqui. Mas o meu computador deu problema de novo (sim, de novo) e eu não tenho idéia de quando vou voltar, espero que em breve, né?
__Estou quase morrendo por não ter o que ler e acabei descobrindo que viciei nos blogs de vocês. Peço milhões de desculpas por estar fora, não poder postar textos e por não ler e comentar no blog de vocês. Me desculpem, mesmo. Não deixem de ler o blog, acredito que tenha alguns post antigos )ok, bem antigos) que vocês ainda não leram. Ignorem a falta de experiencia, assunto e emoção dos posts antigos, eu não era tinha muita criatividade na época. Dêem uma fuçada no Mapa da Mina, aqui do lado -->
__Mas enfim, divirtam-se (se é que dá pra se divertir com algum texto daquele né :S)

__Espero voltar em breve (yn)
__Beijos e não me abandonem, por favor :)

domingo, 10 de outubro de 2010

Never.




Nunca diga que não precisa de alguém, por que algum dia você poderá depender dessa pessoa.
Nunca diga que não vai amar alguém, por que o mundo dá voltas e você poderá se arrepender disso.
Nunca se recuse a dar um sorriso, você poderá estar alegrando o dia de alguém.
Nunca chore sem motivo. Por mais incrível que pareça, as lágrimas tem um poder enorme sobre as pessoas.
Nunca deixe de abraçar alguém, quando a sua vontade é essa. Pode ser que esse abraço faça diferença.
Nunca deixe de beijar quem você deseja. Você nem imagina, mas pode estar fazendo uma pessoa muito feliz: você mesmo.
Nunca deixe ninguém te impedir de fazer alguma coisa que queira muito. Te garanto, por pior que seja a consequencia, você não vai se arrepender.
Nunca deixe ninguém estragar os seus sonhos. Só você tem esse poder.
Enfim, nunca deixe de viver a sua vida para viver a dos outros. Nesse mundo, é você em primeiro lugar.

Beijos e me liga pra contar do que nunca devemos fazer :*

PS: meu pc ainda não está 'regularizado', portanto, demorarei pra postar aqui e 28372362653625 milhões de desculpas por não estar comentando no blog de vocês... estou sentindo a maior falta de ler os textos maravilhosos que vocês postam.
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sábado, 2 de outubro de 2010

Sofrimentos compactados. Tristezas embaladas para viagem.




__ Minha vida toda é muito particular. Quase ninguém me conhece a fundo; quase ninguém sabe das minha histórias; quase ninguém me pergunta o que aconteceu quando veem a tristeza em meus olhos. Talvez justamente por isso eu me pego de vez em quando, sofrendo sozinha, me consumindo em tristezas e acumulando tudo dentro de mim. Mas chega uma hora que não cabe mais nem uma gotinha de remorso ou de tristeza. E é ai que tudo desaba. Mas confesso que a sensação de estar leve e pura, de ter descarregado todo o meu sofrimento em algo ou alguém, é maravilhosa.
__Talvez a minha maior caracteristica seja o fato de sofrer em silêncio. Considere-o qualidade ou defeito, se assim preferir. Não sei classificar, mas acho que assim como pode ser denominado uma qualidade, pelo simples fato de parecer que eu não quero compartilhar minha infelicidade com os outros, pode também ser julgado como defeito, talvez por eu não ter como ou com quem desabafar, ou então por falta de coragem de expor meus sentimentos a tanta falta de privacidade.
__Mas tenho a agradecer (ou culpar) as pessoas que para mim mentiram, que me tornaram insegura, que pintaram um mundo perfeito e me fizeram acredita nisso, que me machucaram de algum modo ou que um dia me fizeram sofrer -o que não são poucas-. Graças a elas eu sou essa pessoa que parece não ter personalidade definida, que oprimi os próprios sentimentos e que acaba machucada cada vez mais, ao fim de cada história.

Beijos e me liga pra desabafar :*


PS: Esse post ficou realmente muuito sem graça. Ele estava guardadinho aqui há um tempinho e como ando um pouco sem tempo pra escrever alguma coisa realmente decente, decidi postar ele. É um texto bem melancólico, mas ao contrário do que vocês devem estar pensando, eu estou muuuuito feliz. Feliz com tudo que anda acontecendo. *momento de compartilhar a vida pessoal*

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Problemas

Oi :)

Passei super rápido pra avisar que meu pc deu problema e vou ficar fora por um tempo. Não sei quando vai ficar pronto, então...

Beijos :*

PS: Não abandonei o blog, aliás, nunca faria isso :)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma lembrança impossível de esquecer.



__Era sábado a noite. Assim como foi da última vez, um sábado a noite, em que eu mal sabia o que estava por vir. Foi exatamente idêntico; um dia sem nada de atrativo, uma noite solitária e na companhia fiel da internet. As luzes estavam apagadas e o cômodo era iluminado apenas pela pouca claridade que o monitor do computador oferecia.__Minhas esperanças à respeito de você já haviam ido embora e a idéia de ouvir a sua voz, te ver ou sentir o seu perfume também já não eram mais válidas. Não seria o mais correto dizer que o que eu sentia era decepção, e sim desilusão. Hora ou outra me pegava pensando vagamente em você, mas dava-se logo um jeito de me distrair, para evitar maiores angustias. Tudo o que eu menos esperava era você.
__Ventava um pouco do lado de fora, e da minha jane
la podia-se ouvir o vento, as folhas sendo levadas pelo asfalto e algumas pessoas que passavam caminhando. Foi quando, sem ouvir um passou outro na calçada, e sequer um estalo de folhas secas no chão, ouço meu nome sendo falado em tom mais alto do lado de fora. Incrivelmente, em fração de segundo eu sabia que era você. Podia ser qu
alquer um mas o primeiro que, instantâneamente, surgiu na minha cabeça foi você. Era como se eu esperasse por aquilo, sem saber que aconteceria. Suponho que eu não precise dizer que o meu coração disparou. Não por você estar na porta da minha casa -confesso que por isso também- mas por ter certeza de que seria massacrada por pais desconfiados e extremamente conservadores que sentavam-se na varanda, bem próximo ao portão.
__Tentei fingir que nada ouvi, na esperança de que alguém também não ouvisse. De nada adiantou, afinal, a sua coragem se sobressaiu fazendo-o pedir para o meu pai que me chamasse. Agora não havia como fugir da situação. Saí do quarto e desci os degraus que me levavam até a garagem, mas confesso que, no estado em que eu me encontrava não era muito fácil descer degraus. Entre as grades do portão pude ver você.
Ou melhor, pude ver a sua sombra, já que a iluminação era somente dos postes de luz em tom alaranjado. Me aproximei do portão e puder ver um pouco do seu rosto, bem pouco, mas o suficiente para fazer minha vontade de te abraçar aumentar. Por mais que eu quisesse aquilo, eu não poderia me arriscar.
__Alguns longos segundos se passaram somente olho no olho até que você ousou em dizer um tímido "oi". Respondi e sem hesitar você disse que queria que eu saísse. Falei alguma coisa, em tom mais baixo, que te fez aproximar mais ainda do portão, revelando o seu perfume. Aquele mesmo perfume que eu tenho guardado na memória até hoje.
__Te disse para ir embora, disse que não poderi
a sair e que conversaríamos mais tarde pela internet. Isso por que a minha vontade era de abrir aquele portão e poder sentir o seu calor. Poder te abraçar e tirar toda a saudade que eu guardava no peito há mais de um ano. Repeti para ir embora , que conversaríamos depois e não esperei sua resposta. Com o coração na mão, virei as costas e
entrei.
__Tudo o que você me disse depois, todas as palavras lindas que ninguém nunca tinha me dito e que você disse só me ajudaram a manter a consciência pesada. Me sinto muito mal por isso até hoje. Mas só quero que saiba, meu amor, que se dependesse de mim, seria tudo diferente. Seria tudo como eu sempre quis. Como eu sempre sonhei.

Beijos e me liga pra contar da sua surpresa de sábado a noite :*


PS: História baseada em fatos mais do que reais :/
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

That there really is something beyond the rainbow.



__Lembro de quando brincava de boneca, imaginava um mundo perfeito. Pensava que iria encontrar o homem da minha vida, um principe encantado; não me importava que ele não viesse em um cavalo branco, contanto que ele viesse, já estava de bom tamanho. Sonhava em amá-lo eternamente e ser amada incondicionalmente; tinha em mente a vida perfeita, com um amor perfeito, um futuro perfeito. Mas assim como a carruagem virou abóbora, os meus planos e pensamentos foram terrivelmente apagados pelo destino. Aquele mesmo que tornou a pregar peças em mim durante muito tempo. Aquele que parecia se divertir brincando de destruir sonhos.
__É, destino, Senhor Destino... "Seres humanos são movidos a sonhos que um dia se realizarão". Não foi isso que me prometeram? Não era isso que a minha mãe me dizia, quando eu era pequena? Hoje vejo que enganamos todas as crianças, dizendo-as que todos os seus sonhos se tornarão realidade, que tudo o que você sonhar, acontecerá. Isso por que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Elas têm o direito de crer em Papai Noel, em Coelhinho da Páscoa e de acreditar profundamente em sonhos, antes de descobrirem que eles não passam de mentiras.

Beijos e me liga para contar das vezes que te enganaram :*


PS: Desculpem a demora, feriadão e eu fui viajar né? :)

PS2: Eu sei que vocês não têm muito a ver mas mesmo assim vou falar: nesse último domingo a Sophia ( se não sabe quem é ela clique aqui) faleceu. Ela já estava bem velhinha; não foi por descuido meu e nem nada. Me consola um pouco saber que não importa o que eu fizesse, um dia isso iria acontecer mesmo. Só comentei disso por aqui, por que sem ela, esse blog talvez nem teria existido; e se existisse, não seria com esse nome. Eu realmente gostava muito dela, mas agora sei que em algum lugar, melhor do que esse, ela provavelmente está.

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sábado, 28 de agosto de 2010

Típico do ser humano.



__ Era véspera de Natal. Tipicamente americano, esse fim de tarde estava frio e começavam a cair os primeiros flocos de neve, dando uma cor a mais na Times Square. Ali de cima, da sacada do décimo andar do prédio, eu podia ver pessoas cheias de casacos correndo loucamente; já era de se esperar que metade dos nova-iorquinos tenham deixado as compras de Natal para a última hora. Sempre sem tempo para nada; sempre sem tempo para as tradicionais compras natalinas; sempre sem tempo para si mesmos... Típico de Nova York.
__ Olhei para o termômetro, que estava ao lado da janela e ele marcava em torno dos 2ºC, o que era muito frio para um começo de noite. Me dirigi para o sofá e liguei a TV. Corri por vários canais, a maioria noticiando o congestionamento no trânsito, nas filas de supermercados e lojas de brinquedos. A falta do que fazer era tanta, que apanhei o meu casaco e desci para a rua. Ao cruzar a porta do prédio, um vento gelado me cortou. Continuei caminhando, afinal, para algum lugar eu tinha que ir. Realmente estava impossível andar de carro por aquele caminho e mesmo nas calçadas o caos era grande. Andei por 2 quadras e parei em um Café. Estava aparentemente vazio.
__ Entrei e me sentei. Pedi o mesmo de sempre: Capuccino. A bebida estava quente, ótima para me aquecer, já que o frio lá fora era grande. Tomei o café, fazendo restar somente algumas gotas no fundo da xícara. Deixei o dinheiro na mesa e saí; já estava escuro e a decoração natalina deixava a avenida incrivelmente linda. Caminhei lentamente até o meu prédio, subi as escadas e entrei no apartamento, que confesso estar bem mais quente e aconchegante do que na rua. Me dirigi até a sacada novamente; eu simplesmente adorava ficar lá observando do alto aquela cidade imensa. Olhei para baixo e vi algumas crianças, que deviam ser do coral da igreja e que, tradicionalmente peregrinavam por muitas casas de Nova York levando um pouco mais de solidariedade e calor humano nas noites de Natal. Cantavam aquelas músicas natalinas; era bonito de se ver todos cantando impecavelmente em coro. Tipicamente americano.
__ Passei a reparar mais na minha situação. Sozinha, em plena noite de Natal.
__ Solidão... Típico do ser humano.

Beijo e me liga pra contar da sua noite de Natal :*

PS: Mais um texto de pura falta de inspiração ¬¬'
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domingo, 22 de agosto de 2010

E a solução foi tentar fugir do mundo.

__O vento estava fraco, mas refrescante. Conforme eu caminhava, deixava um rastro com as minhas pegadas. Andava sem ter um rumo, um destino ou um simples lugar para ir; andaria quilômetros se fosse preciso, mas só queria me sentir bem. A praia hoje estava vazia, mas quem dera também, em plena segunda feira já era de se esperar a ausência de pessoas por lá.
__Dava para contar nos dedos as poucas pessoas, provavelmente seriam turistas, que estavam de passagem. Poderia me sentar ali mesmo, na areia morna e ficar horas observando o mar, como eu sempre fazia, mas desta vez não era isso que eu queria. Amo morar aqui, é simplesmente perfeito ter o mar a sua disposição, para quando precisar. Mentalmente, eu era praticamente bombardeada por perguntas que eu mesma fazia. Porque ele teria feito isso comigo? Eu podia ser tudo, mas não merecia ter sido enganada.
__ Continuei caminhando, rumo ao inimaginável, onde nem eu mesma sei. Andaria por tudo, não me perderia, sei voltar para casa depois. Olhei para o céu, as nuvens começavam a chegar e para o meu azar, o sol seria encoberto em pouco tempo.
__ Muitos passos foram dados para que eu já me sentisse cansada. Me sentei na areia, a poucos centímetros de onde a água chegava. Molhei as minhas mãos e as levei para o meu rosto, no intuito de me refrescar um pouco. Fechei os olhos por alguns minutos e ao abri-los estava disposta a mudar. Voltar a ser como eu era; reconquistar a minha felicidade, seja ela a dois ou solo mesmo. Me levantei e entrei no mar. Deixaria ali toda a minha infelicidade, todo o meu ódio e rancor. Abandonaria naquelas águas toda a negatividade que carregara comigo por tanto tempo. Era hora de voltar a viver, voltar a sentir a alegria de estar viva.
__ E acho que deu certo. Saí dali mais leve.

Beijos e me liga pra contar o que você faz na praia :*

PS: Créditos ao meu amigo da praia favorito, Renanzito *-* Muito obrigada pela foto, me ajudou muito nesse post :)
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

I miss.



Sinto falta de ter os seus braços para me esquentar quando eu estava prestes a sentir frio.
Sinto falta de todas as correntinhas que você já fechou no meu pescoço.
Sinto falta de todas as vezes em que eu decidia sumir, depois olhava no celular e via 1.000 ligações suas perdidas.
Sinto falta de todas as minhas lágrimas que você já enxugou.
Sinto falta das vezes em que você tirava os fios de cabelo do meu rosto, quando o vento insistia em bagunçá-los.
Sinto falta de todas as vezes que você me abraçou por trás, recostando a sua cabeça entre o meu pescoço e comentando sobre o meu perfume.
Sinto falta de quando você colocava a sua mão sobre a minha, na tentativa de dividir o meu sofrimento com você.
Sinto falta das vezes em que você me cobria com o seu casaco, para me proteger da chuva.
Sinto falta de todas as noites frias que já passamos debaixo de um cobertor.
Sinto falta de todos os céus estrelados, de todo amanhecer e de todo pôr-do sol que já vimos juntos.
Sinto falta de todas as vezes em que você me pegava no colo e saia correndo, sempre conseguindo me tirar uma risada.
Sinto falta de todas as palavras que você já me disse, de todos os telefonemas no meio da noite, de todos os SMS e de todos os e-mails que você já me mandou.
Sinto falta de todas as vezes em que eu me sentia mal, você levantava a minha cabeça, olhava no fundo dos meus olhos e dizia que eu era linda mesmo sem maquiagem.
Sinto falta dos seus beijos, que sempre me faziam esquecer do mundo.
Sinto falta do jeito que você me amava, e do quando me fazia sentir útil.
Sinto falta de você do meu lado.

Beijos e me liga pra dizer o que você sente falta :*

PS: é, vi que vocês não gostam muito de histórias de terror. Friday 13 não agradou a muita gente :S
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Friday 13


_
__ Não se ouvia mais falar naquelas histórias. Era como se toda a vizinhança tivesse esquecido de tudo o que já havia acontecido naquela casa. Hoje ela parecia estar mais velha e abandonada do que nunca. Todas as folhas degeneradas, escuras caídas no chão, panfletos, algumas sujeiras no terraço e plantas secas, que um dia já foram flores. Isso sem mencionar as vidraças estouradas.
___ Dizem os moradores da pequena vila, que há alguns anos morava uma família naquela casa. E que a filha mais nova do casal, era terrivelmente perturbada. A pequena garota, tinha apenas 5 anos e era considerada um mistério entre os sensitivos, benzedeiro, padres e pastores. Nunca ninguém conseguia descobrir o que fazia a menina ter os estranhos comportamentos.
___ Ontem conversei com uma velha moradora do bairro, que conhecia a família de longas datas. Ela me contou que a casa deles era um pouco incomum, quando comparada às outras residências. A decoração, que era um pouco rudimentar, antiga, e meio assombrosa, predominava na casa. Eles haviam vindo de uma cidade pouco conhecida, do interior da Califórnia; ele era antropólogo e ela enfermeira. A filha deles, andava sempre com uma boneca em baixo do braço; uma boneca de porcelana vestida com trajes holandeses. Não importa onde ia, a boneca era obrigada a acompanhá-la. Passados alguns meses desde a mudança para aquela casa, a menina passou a raramente sair para a rua e quase toda madrugada os vizinhos relatavam ouvir gritos estridentes vindos de lá.
___ Um dia, a família pediu para que essa vizinha tomasse conta da criança por uma noite, enquanto iam para Califórnia a trabalho. Naquela noite, a vizinha assistia tranquilamente a TV naquela sala espaçosa, toda revestida de carpete e somente com a pouca luz que o candelabro oferecia. A menina já estava dormindo, em seu quarto todo com detalhes em rosa e móveis de cerejeira. Um ruído baixo, aparentemente vindo do sótão, que mais parecia um arranhão, despertou atenção na vizinha. Acostumada com a presença de pequenos roedores e alguns outros insetos que vagavam no sótão de todas as casas da vizinhança, ela não ligou. O barulho seguinte realmente assustou-a. Um grito de criança vindo do segundo andar da casa a fez subir imediatamente ao quarto da menina. Ao cruzar a porta, a viu com uma série de cortes e arranhões pelo corpo. E a boneca na mesinha de cabeceira.
___ A vizinha, apavorada bombardeou a garotinha de perguntas: "Minha querida, o que aconteceu? Quem fez isso com você? Me diz?" Como resposta ela ouviu apenas algumas palavras: "Mamãe disse que não pode contar". Ouvindo isso, a mulher estava mais confusa do que nunca. Limpou os ferimentos da menina e questionaria a mãe, quando chegasse, sobre o acontecido.
___ Na manhã seguinte, quando a mãe da garotinha chegou, a primeira coisa que ouviu da vizinha foi um questionamento sobre o que a mulher vira na noite passada. Sem saber o que fazer, a esposa colocou a mala de mão sobre o chão sentou-se na poltrona, respirou fundo e fez a vizinha, acima de tudo, prometer que nunca contaria a ninguém o que havia acontecido naquela noite. Assim, começou a se explicar, dizendo que só havia mudado da Califórnia depois de um grave acidente ocorrido em seu trabalho. Em uma noite, quando não havia médico nenhum de plantão no hospital, chegou uma criança, que havia sido esfaqueada. Sem saber o que fazer e sem ninguém para atender a criança, a mulher colocou em prática tudo o que sabia sobre primeiros socorros em casos como aquele. Mas a criança faleceu. Não necessariamente pelo esfaqueamento, mas sim pela falta de atendimento adequado que recebeu. Os pais da criança a culparam pelo acontecido e a ameaçaram de morte. Assim, ela se mudou daquela cidade.
___ Porém, o espírito da criança falecida, nunca a deixou em paz e segundo um sensitivo, ela estava disposta a fazer a mulher sentir toda a dor que os seus pais sentiram com a sua partida. E já que a boneca de porcelana era o xodó da filha da enfermeira, a alma da falecida incorporava todas as noites nela com a unica finalidade de mutilar a menininha aos poucos, até que ela morresse. A vizinha ficou em choque com a história, mas não havia nada que pudesse ser feito.
___ Uma semana depois, o bairro fica sabendo que a menina foi encontrada morta, vítima de um suposto assassinato, um esfaqueamento, para ser mais precisa. Mas a vizinha sabia que essa não era a verdade.

Beijos e me liga pra contar da sua sexta-feira 13 :*

PS: Ficou meio sem graça a história, mas só fiz por que queria postar alguma coisa relacionada a essa sexta-feira.
PS2: Eu vou colocar 'no ar' hoje uma enquete para saber se vocês preferem o blog com textos mais no estilo crônica/conto ou como estava antigamente. É muito importante a opinião de vocês, para que eu possa estar melhorando e agradando cada vez mais :)
PS3: Prometo que vou parar de escrever textos tãããão longos, ok? :S
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Em meio a tantas folhas secas.


___ Ao atravessar a porta e sair para a calçada, um vento frio me cortou. Por impulso, fechei o meu casaquinho de linha, abotoando-o por um só botão. A paisagem estava em tons de laranja, marrom e amarelo, afinal, o outono chegara. Em cada passo que eu dava, ouvia o estalo das folhas secas no chão. Com aquele friozinho que estava fazendo, sentia que a minha pele estava mais branca do que nunca, e consequentemente, gelada. O vento mexia os meus cabelos, jogando-os para trás mostrando mais ainda a minha pele clara. O sol já estava alto, e entre as árvores, iluminava parcialmente as folhas que estavam caidas no chão. Na casa do lado, a janela do quarto dele estava com a cortina fechada; provavelmente ainda estava dormindo, afinal, não é todo mundo que acorda no mesmo horário que eu.
___ Infelizmente hoje era dia de eu varrer as folhas secas da entrada. Confesso que essa é a pior das tarefas, ter que ficar ali varrendo aquelas folhas secas e amarronzadas, que um dia já foram tão verdes quanto o lápis de cor que eu usava no jardim de infância. Peguei o rastelo e comecei a juntar as folhas em pequenos montinhos, para depois queimá- las. Olhei para a janela dos Stheiner novamente e dessa vez já estava aberta. Por mais que a distância de onde eu estava até a janela dele fosse relativamente grande, dava para ver alguns detalhes do quarto, como a parede branca e alguns posters colados nela. Ele saiu na sacada, esticou os braços e deu um breve bocejo e quando me viu, acenou, sem graça. Retribui o cumprimento, por educação, e continuei varrendo as folhas.
___ Certos 10 minutos se passaram e vi que ele saiu para a calçada, agora sem o pijama, vestido com um jeans e um moletom cinza; e o cabelo ainda um pouco bagunçado. Deu alguns passos, que foram suficientes para ele chegar até a divisa dos nossos terrenos, onde tinha uma cerca e debruçar sobre ela, me observando varrer as folhas. Lancei um breve olhar para ele, que disse: "Oi". Devolvi a saudação e então ele se calou.
___ "Tudo bem?" ele disse. Respondi que sim e perguntei se ele estava bem, recebendo dele uma resposta afirmativa. Finquei o rastelo no chão me apoiando, respirei fundo de cansaço. Olhei para ele, que me deu um sorriso. Um chamado vindo de sua casa o fez se despedir de mim e ir embora. Fiquei olhando-o até que o visse atravessar a porta. Olhei para o céu e entrei para casa, sem saber mais um vez, nem sequer o seu nome.


Beijos e me liga para contar das suas folhas secas :*


PS: Leia a primeira parte aqui :)
PS2: Desculpem a demora para postar, é que as aulas já começaram e agora ficou meio puxado para postar sempre :/
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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fruto de uma madrugada em claro.



__Acordei do nada, com a claridade da lua que entrava por uma pequena fresta da cortina do meu quarto. Olhei para o lado, e para minha sorte, a luz batia exatamente no relógio, o que me facilitava ver a hora. Os ponteiros anunciavam que ainda eram 4:30 da manhã. Pensei em ficar ali, estirada na cama, esperando a hora passar mas me parecia um pouco assustador ter que aguardar por quase duas horas, até que o sol nascesse.
__Me sentei na cama e coloquei os pés no chão, o que fez meus olhos procurarem loucamente pelo chinelo, afinal, te garanto que a madeira do chão já esteve menos fria. Calcei meus sapatos e, na ponta dos pés para não fazer nenhum ruído, me dirigi a cozinha. Peguei um copo e o enchi até a metade, a sede me matava. Coloquei-o já vazio na pia, fazendo um barulhinho estridente do atrito do vidro com o alumínio da cuba.
__Devo ter ficado uns 5 minutos talvez, observando as árvores balançarem com o vento, do lado de fora, através da janela. Abri a porta que dava o acesso da cozinha ao terraço, saí e em seguida fechei-a, sentando nos degrais e me recostando na madeira fria da porta. Estava confortável lá, a brisa estava relativamente refrescante e dali dava para ver, entre alguns galhos e folhas das árvores, a rua de trás da minha casa.
__Alguns carros já começavam a passar, poucos. Me encolhi, deitando a cabeça em meus joelhos, pois o vento já indicava estar esfriando. Uma vez ou outra a brisa soprava mais forte, fazendo meus cabelos se entrelaçarem e mostrando que no dia seguinte teria que passar alguns bons minutos em frente ao espelho, desembarando-os.
__Olhei para o lado e vi uma janela, com a luz acesa, na casa do vizinho. Não sabia ao certo qual cômodo da casa era aquele, e muito menos quem estava lá, mas desconfio ser do filho mais velho da família Stheiner. Era um cômodo que possuia uma sacada, da qual eu tenho certeza que dava para ter total visão do meu terraço, e inclusive de quem estava nele. Como concluí isso? Simples. __Uns 5 minutos depois de eu estar observando, alguém saiu para fora, na sacada. O garoto -sim, era alguém do sexo masculino- de estatura média-alta, com um pijama azul claro, sorria para mim, ali de cima. Não retribuí de forma alguma, afinal, não fazia idéia de quem fosse. Vi que ele entrou, mas rapidamente saiu, e dessa vez com um cartaz nas mãos, que esticou em minha direção, mostrando o que estava escrito: "O que está fazendo aí?"
__Respondi com gestos, dizendo que nem eu mesma sabia o que estava fazendo ali. Ele riu. Deu uma gargalhada breve, mas que mostrava ter visto graça no que eu havia 'dito'. Dei um sorriso e ele me retribuiu com outro. Olhou para o céu, e no impulso eu também olhei. Vi que o dia já estava clareando, levantei-me, meu olhos se fixaram nele, que me acenou com a mão direita, em um gesto de tchau. Acenei e entrei.


Beijos :*


PS: Minha inspiração estava boa hoje :D

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ponte aérea quatro cantos do mundo.




Passei os últimos dias passeando pelos milhares de blogs existentes por esse mundo afora. Achei uns blogs muito legais e dá até vontade pagar pau se inspirar neles. E com isso tive a não-tão-brilhante-idéia assim de fazer listinhas ao longo do tempo, como se fossem TOP 10. Pois então vamos começar hoje o/

- 4 LUGARES ONDE EU SONHO MORAR UM DIA -

1. Nova York - E.U.A

Aah Nova York! Quem não sonha morar numa cidade tão perfeita assim? Além de ficar nos E.U.A -o que já a torna extremamente atraente- ela tem de tudo lá, inclusive a lojas das marcas mais poderosas do mundo.

2. Rio de Janeiro - Brasil

Sim, até eu me surpreendi quando me deparei colocando uma cidade brasileira no segundo lugar da minha lista. Pode parecer meio estranho, mas eu literalmente não sou uma brasileira muito patriota, e diria mais: pra ser sincera, o pior país do mundo é o Brasil. Mas voltando para o Rio, até que é uma cidade relativamente considerável, tem aquela praia maravilhosa e de quebra o Cristo Redentor.

3. Londres - Inglaterra

A doce Londres é perfeita. Na minha opinião, a parte mais bonita da Inglaterra. Aqueles castelos, quando iluminados, ficam a coisa mais luxuosa que eu já vi -por foto, é claro- .

4. Paris - França

Meu maior sonho é pelo menos passar de vista por lá. Tudo lá é perfeito; as pessoas, a glamourosa Torre Eiffel, as ruas e tudo mais. É tudo tão lindo e eu ainda vou morar lá.


Beijos e me liga pra conta onde você quer morar :*

PS: Se tem um blog que eu me apaixonei da noite pro dia é o Mamãe Dizia . Jú querida, você é perfeita e adoro de paixão os seus textos :D
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Do outro lado da janela.



"Através de cada janela, existem coisas que você talvez nunca tenha reparado"


Atravessei a porta da sala correndo. Minha mãe, que sabe que eu nunca sou de entrar em um recinto e não cumprimentar as pessoas -eu não sou educada, é mania- estranhou a minha atitude. Dali, ela gritou:
- Ei, aonde está a educação?!
Não respondi. Não estava em estado de responder a ninguém. Apenas fechei a porta e passei a chave na fechadura. Recostei nela e fui deslizando, até sentir o frio do piso. Fechei os meus olhos com toda a minha força, na tentativa de que quando os abrisse, nada disso estivesse acotecendo. Infelizmente isso não deu certo; quando abri, tudo estava como tinha deixado, há pouco mais de dez segundos atrás. Respirei fundo, deixando escapar um suspiro, que para qualquer pessoa podia ser interpretado como um suspiro melancólico. Decidi que não iria me levantar, ficaria ali no chão mesmo, afinal, desconfortável não estava. Da altura onde eu sentava, dava para ver o sol por trás das árvores, em tom alaranjado quase fluorescente. Se você reparasse atentamente, com os olhos fixados nele, perceberia que ele descia bem lentamente, com o passar dos segundos.
Isso me distraiu por um breve tempo, me fazendo logo voltar a realidade, ali no chão frio do quarto. As cenas insistiam em se exibir na minha mente e como se estivesse em 'repeat', se repetiam velozmente parecendo não ter fim. A frase que eu ouvi latejava na minha cabeça, como quem repete a mesma coisa mil vezes para alguém que não entendeu. Mas eu entendi. Entendi na primeira vez que ele me disse, e com todas as palavras.
"Eu não preciso de você". Garanto que é a frase que mais dói ao ser ouvida saindo da boca de um garoto do qual você depositou toda a confiança e amor que alguém poderia ter. É incrivel como a superioridade toma conta da cabeça de alguém, quando no entanto, essa pessoa é tão boa quanto todas as outras. Sentindo uma lágrima descer o meu rosto, borrando a minha maquiagem, prometi a mim mesma que aquela seria a última gota d'água que eu derramaria por alguém que não valesse a pena. Enxuguei a lágrima com a manga da blusa, sujando de preto -mesmo sabendo que a minha mãe surtaria ao ver mais uma peça de roupa minha manchada de maquiagem- respirei fundo, me levantei e ao olhar através da janela, vendo o céu que agora estava em tom azul-roxeado, conclui: Amanhã será um novo dia.

Beijos e me liga para contar do seu dia :*

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sábado, 24 de julho de 2010

Drug


"As drogas são uma tentativa de se encontrar um pouco do paraíso"


É tão triste, vergonhoso e deprimente admitir que eu sou viciada. Se pudesse voltar atrás, faria tudo diferente e nem sequer teria experimentado.
Me lembro vagamente da primeira vez que experimentei. Foi em uma festa, na casa de uma amiga que me apresentaram à essa droga; senti o cheiro e foi como se isso tivesse me seduzido de tal forma, que fui impulsionada a seguir em frente. Naquela noite eu me diverti como nunca.
No dia seguinte, ainda estava um pouco mal, não me lembrava de muita coisa, mas senti novamente aquele cheiro, que estava inpregnado em minha roupa. Isso me fez lembrar, na hora, da sensação indescritível que tive na noite passada e, de repente, senti uma enorme vontade de me drogar de novo.
Sempre ouvi falar desse tipo de droga, mas nunca pensava que pudesse me viciar em tão pouco tempo. Pois não foi nem uma semana e já estava totalmente dependente disso, de um jeito, que trocava tudo e todos por pelo menos 5 minutos com a droga. Quando estava mais lúcida, eu me sentia a pior pessoa do mundo, por não conseguir parar com esse vício devastador.
E eu, a última pessoa que pensavam que ia ter uma dependência tão comprometedora, me via na pior situação de todas. Minhas amigas tentavam me ajudar, mas nada podia me fazer largar desse vício. E o meu fim foi cruel. Fui obrigada a me afastar disso; e ainda assim, mesmo depois de muito tempo desse acontecido, meu vício está intacto, ainda sinto aquela vontade insaciável e cada dia está sendo mais dificil para mim.
Mas a minha droga não é química, é humana. A minha droga é você.

Beijos e me liga pra contar do seu vício :*

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tempestades.


"Quando a chuva passar, quando o tempo abrir
Abra a janela e veja, eu sou o sol".



O mundo caía lá fora. Jogada no sofá próximo a janela de vidro eu via a tempestade cair; o céu em tom acinzentado, a enxurrada passando pelos meios-fios e o vento forte que mais parecia uivar do lado de fora, caracterizavam aquele entardecer. O barulho forte dos trovões e da água caindo na rua me fazia pensar. Trazia à tona justamente pensamentos que eu queria esquecer; a tempestade, além de estar lá fora, estava dentro de mim também. Parecia estar bem frio lá, mas aqui dentro estava quente, confortável. Eram muitas pessoas totalmente encharcadas, pingando água, que eu via passar pela calçada em uma velocidade relativamente alta, como se estivessem perdendo hora. Para quê correr? Por que não aproveitam e descarregam todo o estresse, o ódio, a mágoa, deixando a chuva levar embora? Talvez eles não tenham tantos sentimentos assim; talvez só eu tenha esse tipo de coisa. Por que então não vou eu lá e faço tal coisa?
Não. Era arriscado demais e provavelmente eu não teria vontade de voltar para dentro depois.
Abri uma pequena fresta na janela para que entrasse um pouco de ar que, acompanhado trouxe alguns respingos da chuva para o meu rosto. Eu gosto de chuva, e do cheiro dela também. Mas a chuva era tão intensa que tive de fechar antes que me molhasse inteira. Antes de fechar os olhos, em mais uma tentativa de esquecer do mundo, te vi do outro lado da rua. Você andava calmamente em meio a tanta água que caia do céu, mas a sua feição te entregava. Ela mostrava,
a quem quisesse ver, que você também sofria. Acho que assim como foi para mim, o nosso desfecho também te afetou; e eu que pensava que você não tinha sentimentos, que você estava bem ainda depois de tudo o que aconteceu. Você me fez discordar de mim mesma e das minhas próprias teorias. Me provou que é um ser humano assim como todos os outros e que também sente por ter acabado.
Me aproximei mais da janela, na esperança de ainda te ver dobrar a esquina, mas você já tinha ido. Recostei minha testa naquele vidro gelado, respirei fundo, embaçando o vidro e me fazendo lembrar da minha infância, quando desenhava corações nos vidros do carro que ficavam embaçados, em dias de chuva. Fechei os olhos e senti uma lágrima quente percorrer o meu rosto. Era a lágrima do arrependimento. A mesma que também continha muito amor.
Abri os olhos e vi a rua que parecia estar mais molhada do que nunca. Me joguei novamente no sofá e enfim peguei no sono.
Acordei e já estava escuro, a chuva já tinha ido embora mas a rua ainda estava molhada. E dentro de mim ainda estava tudo como era antes.

Beijo e me liga para contar da sua tempestade :*

PS: A minha internet voltou \o/
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PS3: Essa semana o Bom Dia Sophia completou 1.000 visitas \o/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pessoas não mudam. Entenda isso.


"Eu não posso mudar você,
mas ninguém me muda também".


Dói ver alguém desperdiçar a sua vida fazendo coisas totalmente fúteis e sem valor, se relacionando com pessoas fúteis e sem valor. Mas não há que você possa fazer que será capaz de mudar uma pessoa se ela mesma não estiver disposta a ser diferente.
Você pode até achar que conseguiu mudá-la, mas em breve ela te provará o contrário; você sempre vai ver alguém se decaindo por não ter seguido o que você disse, ou simplesmente por querer se daquele jeito mesmo. Mas o pior de tudo é aquele que não te ouviu, que não muda mas que também parece não ter sentimentos.
Juras de amor eterno são as coisas mais simples de serem ditas, mas são as mais complicadas de serem cumpridas. E eu passei a entender que não se deve acreditar em todas as palavras que se ouve, por que nem sempre elas vêm coração. A maioria vêm simplesmente da boca. Mas, sinceramente, o que eu aprendi de mais valioso até agora, é saber filtrar palavras sinceras e agragá-las a você. Basta você enxergar o que os olhos dizem, por que na maioria das vezes eles expressam mais do que milhões de palavras ditas em vão.
Mas em fim, pessoas não mudam, a não ser que elas mesmas queiram.

Beijo e me liga pra contar da sua mudança :*

PS: A internet ainda não está 100% mas vamo que vamo :)
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sábado, 10 de julho de 2010

Eu sei que não te amo mais.


"Eu não quero ficar sem você, amor
Eu não quero um coração partido
Não quero respirar sem você, amor
Eu não quero ter esse papel".
(Broken Hearted Girl - Beyonce)


Eu sei que não te amo mais. Para ser sincera, acho que nunca amei. Foi tudo por impulso e não foi bem você que me conquistou; diria que o seu exterior, esse seu estereótipo de conquistador me fez cair na sua rede. Me sinto mal por ter me deixado levar por uma simples aparência, pela sua fútil conversa fiada.
Agora que o encanto já passou, agora que a venda caiu dos meus olhos, você não passa de um simples garoto que somente tem quebrado o coração de meninas inocentes, que assim como eu, foram induzidas a um mundo que na verdade nunca existiu; induzidas a uma pessoa que, na sinceridade, carrega uma máscara ocultando o seu exterior, para que nunca ninguém realmente veja o tão quanto ruim você é. Mas meu querido, a sua máscara caiu. E não há o que você diga, ou faça, que vai me fazer pensar de outra maneira. Te desejo toda a felicidade do mundo, mas desejo muito mais A MINHA FELICIDADE.

Beijos e me liga pra contar do seu coração quebrado :*

PS: A internet ainda não voltou ao normal, então caso eu suma, culpa da internet!
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